segunda-feira, 28 de maio de 2012




Campanhas publicitárias desrespeitam o sagrado

Infelizmente, se tornou comum a prática de ofender a fé católica com protestos, propagandas e comerciais usando os símbolos católicos e as igrejas.
A Benetton, por exemplo, no ano passado, lançou um comercial intitulado “Unhate” (sem ódio), no qual manipulou as imagens do Papa Bento XVI e de um líder muçulmano – o imã do Cairo – com uma montagem. Nesta, ambos se beijavam na boca para uma campanha de marketing.

A imagem foi laada, no dia 16 de novembro, em vários lugares de Roma, incluindo a ponte do Castelo Sant’Angelo a poucos metros do Vaticano.

A Santa Sé emitiu, no mesmo dia, uma dura declaração, anunciando que “tomaria as medidas necessárias para proteger, adequadamente, a imagem do Santo Padre de tal abuso”, mas não quis pedir uma indenização de natureza econômica.

Os “espertalhões” sabem chamar a atenção do público para seus produtos, mexendo com a fé católica, causando escândalo e sensacionalismo.

Agora, o Grupo Benetton divulgou uma nota, na qual expressa “pesar por ter ofendido a sensibilidade de Sua Santidade Bento XVI e dos crentes católicos”. Ela, agora, garante que “todas as imagens fotográficas da pessoa do Santo Padre foram retiradas do circuito comercial e não fará qualquer uso futuro da imagem de Bento VXI sem autorização prévia da Santa Sé”.

agora? Será que não daria para perceber que isso iria acontecer antes de laarem a maldosa propaganda? Que direito tem uma empresa de zombar dos líderes religiosos das duas religiões que mais têm adeptos no mundo hoje? É falta de educação, de civismo, de respeito, de amor ao próximo.

Agora, vemos uma propaganda da marca “Melissa”, a qual usa o interior de uma igreja para a campanha de publicidade dos seus produtos. Ora, convenhamos, a igreja é um templo sagrado, abençoado pelo bispo para a celebração dos sacramentos e uso dos fiéis nas orações; não para ser profanada com campanhas de marketing.

Notamos, com frequência, que muitos atacam a Igreja, mas exigem respeito dos católicos; no entanto, não se comportam da mesma maneira com estes.

Outro fato escandaloso contra a fé católica foi o concurso gay realizado nos Estados Unidos da América para eleger o “Jesus Cristo mais sensual”. O evento ocorreu, no domingo de Páscoa, 8 de abril de 2012, em São Francisco, Califórnia. A ideia debochada extravasava o sentimento dos militantes gays contra o Cristianismo. O concurso escolheu a imitação mais sensual de Jesus Cristo.

O encontro é organizado há 33 anos pelo grupo gay “The Sisters of Perpetual Indulgence” (As Irmãs do Vício Perpétuo), os quais querem ser respeitados, mas não respeitam os católicos nem mesmo o Deus deles.

O Deputado Pastor Marco Feliciano fez um pronunciamento, na Câmara dos Deputados, na Sessão de 9 de maio de 2012, para manifestar sua indignação quanto a atitude de um apresentador de TV, em São Paulo. O homem, no seu programa levado ao ar em rede nacional, incitou seus telespectadores a pichar paredes de igrejas com a frase: “Deus é gay”. O parlamentar pediu providências ao Ministério Público de São Paulo.

Eu poderia citar, ainda, muitos outros fatos como esses acima, mas creio que os leitoresos tenham notado.

Vale a pena recordar o que disse São Paulo: “De Deus não se zomba” (Gálatas 6,7). Ele não é vingativo, mas se retirar de nós Sua bênção, pereceremos nos perigos desta vida.

Quem não é cristão e não aceita a moral que Jesus Cristo deixou com a Igreja, tem todo o direito de viver de acordo com sua crença e ser respeitado, mas precisa também respeitar a fé dos cristãos. Ninguém é obrigado a viver a moral cristã, mas que não transforme em zombaria aquilo que, para a maioria do povo brasileiro, é sagrado. Além do mais, de acordo com nosso Código Penal, tal atitude constitui crime.

Professor Felipe Aquino                                              Extraído do Portal Canção Nova


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