sábado, 30 de agosto de 2014
Parabéns catequistas!
Catequistas, vocês
percebem como são importantes num mundo onde todos estão meio angustiados, até
mesmo as crianças. Devem ser um sinal de salvação, que é uma coisa acolhedora. Salvação
não é um código de leis, mas um ato de amor de Deus, que abraça as pessoas. E o
catequista deve ter essa cara de salvação. O mundo precisa disso e o catequista
é uma pessoa fantástica, já que faz essa coisa rara no mundo de hoje: ele é
"gratuito". Não é gratuito só porque não cobra pelo seu trabalho, mas
porque GOSTA de se dar. Deve ser feliz por ser o que é, e ajudar a própria
Igreja a perceber o quanto ela também tem que ser assim.
Catequistas, obrigado, porque
vocês também se deixaram "SEDUZIR" pelo Senhor...
O Autor sagrado lhes garante: "Felizes os pés que andam para anunciar boas novas".
Pe.
Antônio Geraldo Dalla Costa
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 22.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 31.08.2014
FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/
*ÚLTIMO De DOMINGO DE AGOSTO, COMEMORA-SE O ‘DIA
NACIONAL DA CATEQUISTA’, FAÇA-SE MENÇÃO ESPECIAL NA “ORAÇÃO DOS FIÉIS”.
Diretório da Liturgia (CNBB)
Comum 1422: Seguir
Jesus
A Liturgia convida os seguidores do Senhor
a descobrirem a "loucura da CRUZ"
e apresenta dois exemplos: JEREMIAS e PEDRO.
Na 1a Leitura, JEREMIAS
descreve sua experiência de Cruz. (Jr 20,7-9)
"Seduzido"
pelo Senhor, colocou toda a sua vida a serviço de Deus.
Nesse caminho
conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição.
Teve a tentação de
largar tudo, mas não desistiu:
"Senti dentro de
mim um fogo ardente a me penetrar!..."
* É o grito humano de um coração dolorido,
marcado pela incompreensão e pelo aparente fracasso na
Missão...
Diante do sofrimento desanima, mas logo se reanima,
movido por uma grande paixão por Deus.
É a experiência de todos os que acolhem a Palavra do Senhor
e vivem em coerência com os valores de Deus
Na 2ª Leitura, Paulo convida os
cristãos a oferecerem a própria vida a Deus.
Esse é o verdadeiro
culto que agrada a Deus. (Rm 12,1-2)
No Evangelho, Jesus anuncia
aos discípulos a sua Paixão e Cruz
e avisa que o caminho dos discípulos é semelhante. (Mt 16,21-27)
- PEDRO não
concorda e começa a "repreendê-lo".
- Jesus rejeita energicamente as insinuações de Pedro e diz:
"Afasta-se de mim, Satanás... não pensas
as coisas de Deus...”
E acrescenta: "Se alguém quer me seguir, renuncie a
si mesmo,
tome a sua CRUZ e me siga".
* Nós temos facilidade em aceitar a Cruz de Jesus, mas temos
dificuldade,
mesmo com fé, em
aceitar a nossa cruz no nosso dia a dia.
+ A Experiência
dos CATEQUISTAS
Como Jeremias e Pedro, eles se deixam "seduzir"
por Deus e
aceitam cumprir essa grande missão.
São inevitáveis as dificuldades, os sofrimentos e as perseguições.
Não obstante tudo isso, no final estão convencidos que valeu
a pena.
No DIA DO
CATEQUISTA, gostaria de aprofundar um tema muito atual:
- Como devem ser os CATEQUISTAS PARA OS NOVOS TEMPOS?
O grande desafio é conseguir chegar até o coração das
crianças e
dos jovens do mundo atual, que não dizem mais amém a tudo.
+ UMA NOVA CATEQUESE
No últimos anos, a Igreja está "buscando" novos
rumos e novos métodos...
para responder aos desafios do mundo presente.
Não pode ser uma "escola" para receber o diploma
de um Sacramento.
Não pode se reduzir ao estudo de um "livro" (em
vários volumes),
mas um processo sistemático e progressivo da fé e da vida
cristã.
"Cristianismo consiste em reconhecer a pessoa de
Jesus Cristo e vivê-lo"
Para isso, "é condição indispensável o conhecimento
profundo da Palavra
de Deus" ((DA 244 e DA 247). Deve ser um Caminho para
o Discipulado,
na formação da Fé cristã na Família e na Comunidade
eclesial.
+ Daí a
importância da FORMAÇÃO dos catequistas.
Precisa haver atenção maior na formação de catequistas,
tanto da paróquia em oferecer meios atualizados e locais
adequados,
tanto dos catequistas em buscar métodos novos e mais
eficientes de catequizar. Não basta treinar. Deve ser um processo progressivo e
permanente de formação.
+ E a INCULTURAÇÃO
deve estar presente na Catequese,
descobrindo o modo de pensar e de agir da criança e do jovem
de hoje.
É a porta de entrada para um começo de conversa...
+ A presença da FAMÍLIA
na Catequese é fundamental.
Falou-se muito de a catequese familiar... seria o ideal...
Mas as crianças que não têm família como ficaria?
E as que têm, será que todas estariam dispostas ou em
condições nesse trabalho?
Os catequistas não devem substituir os pais, apenas
complementar...
Mas, a Catequese, sem o apoio dos pais, fica profundamente
prejudicado...
A melhor lição de catequese é dada pela alegria e pelo entusiasmo,
com que os pais vivem os valores da fé e os ensinamentos de
Cristo
e a profunda experiência de Deus dos catequistas.
+ E a COMUNIDADE deve ser um lugar
privilegiado dessa experiência, sobretudo na Celebração Dominical da
Eucaristia.
+ Catequistas,
vocês percebem como são importantes num mundo
onde todos estão meio angustiados, até mesmo as crianças.
Devem ser um sinal de salvação, que é uma coisa acolhedora.
Salvação não é um código de leis, mas um ato de amor de
Deus,
que abraça as pessoas. E o catequista deve ter essa cara de
salvação.
O mundo precisa disso e o catequista é uma pessoa
fantástica,
já que faz essa coisa rara no mundo de hoje: ele é "gratuito".
Não é gratuito só porque não cobra pelo seu trabalho,
mas porque GOSTA de se dar.
Deve ser feliz por ser o que é, e ajudar a própria Igreja a
perceber
o quanto ela também tem que ser assim.
Catequistas, obrigado, porque vocês também
se deixaram "SEDUZIR" pelo Senhor...
O Autor sagrado lhes garante:
"Felizes os pés
que andam para anunciar boas novas".
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 31.08.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 22.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 31.08.2014
* ÚLTIMO De DOMINGO DE AGOSTO, COMEMORA-SE O 'DIA NACIONAL DA catequista ", FACA-SE MENÇÃO ESPECIAL NA" Oração DOS Fieis ". Diretorio da Liturgia (CNBB)
Estilo sábado, 23 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 21.º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 24.08.2014
ROTEIRO
HOMILÉTICO DO 21.º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 24.08.2014
FONTE:
http://www.buscandonovasaguas.com/
LEITURAS: Is
22,19-23 // Sl 137(138),1-2a.2bc-3.6.8bc (R/.8bc) // Rm 11,33-36 // Mt 16,13-20
(“Tu és Pedro”)
Comum 1421: Cristo e a Igreja
A Liturgia nos propõe hoje dois temas fundamentais
da fé cristã: CRISTO e
a IGREJA.
Na 1ª Leitura, Isaías mostra
como uma pessoa se tornava ministro da casa real através da entrega das chaves
do palácio real. Eleaquim é aqui figura
de Pedro
a quem Jesus confiará o governo supremo do Povo de
Deus. (Is 22,19-23)
Essa imagem nos ajuda a entender melhor o Evangelho de hoje.
A 2ª Leitura é um convite a
contemplar a Riqueza, a Sabedoria e a Ciência
de Deus, que realiza o seu projeto de Salvação do homem. (Rm 11,33-36)
No Evangelho, vemos Jesus
entregando a Pedro as chaves. (Mt 16,13-20)
Da adesão dos discípulos a Jesus, como "o Messias,
Filho de Deus",
nasce a IGREJA: a
comunidade dos discípulos de Jesus,
convocada e organizada ao redor de Pedro.
O texto tem duas partes:
- A primeira, de caráter cristológico: Quem é Jesus Cristo?
- A primeira, de caráter cristológico: Quem é Jesus Cristo?
- A segunda, de caráter eclesiológico: Que é a Igreja?
1. Jesus interroga os discípulos:
O que as pessoas
dizem dele e o que os discípulos pensam?
- Para os "homens" Jesus é um homem extraordinário, bom e justo,
- Para os "homens" Jesus é um homem extraordinário, bom e justo,
como tantos outros
homens antes dele.
- Para Pedro e os discípulos, Jesus é muito mais:
"Tu és o Cristo, o Filho de
Deus vivo" .
2. Jesus responde à confissão de fé
A fé da comunidade
dos discípulos, apresentada pela voz de Pedro,
é o fundamento
sobre o qual Jesus vai assentar a Igreja.
IGREJA: É a comunidade
dos discípulos que reconhecem Jesus
como "o Messias,
o Filho de Deus".
Ela existe para testemunhar Cristo e para levar a todos os
homens
a proposta de salvação que ele veio oferecer.
Para isso, é confiado a Pedro e à Comunidade o "Poder das Chaves".
Uma missão particular para manter a unidade da fé em Cristo.
Lembra a nomeação do "Administrador do Palácio",
de que fala a primeira leitura.
+ QUEM É CRISTO
Hoje?
Apesar do secularismo cada vez mais difundido e de um
abandono
da prática e das tradições cristãs cada vez mais
generalizado:
é interessante notar como a pergunta continua atual:
- Para os JOVENS, Jesus representa a novidade, a
contestação de uma sociedade e de um sistema envelhecido, árido, privado de
fantasia e criatividade...
- Para as MASSAS OPRIMIDAS, Jesus aparece como o
Libertador,
o símbolo de uma
esperança, que não está somente num futuro misterioso...
- Para os AGENTES de Obras sociais, Jesus é um
revolucionário,
que luta contra a injustiça, a opressão, a exploração
do homem pelo homem...
- Até as pinturas apresentam hoje Jesus Cristo em
vestes extravagantes e
coloridas de um Hippie, ou de um barbudo
guerrilheiro "procurado".
E NÓS também fazemos questão de
ter uma IMAGEM de Cristo:
de pedra, madeira, ferro, ouro, às vezes como peça preciosa
de arte...
Seu NOME é
cantado em festas, em momentos de alegria e até de boemia,
e é recordado nos momentos de apuros, como último recurso...
Tudo isso revela uma realidade positiva:
O nosso mundo não pode prescindir de Cristo.
Nossa História está tão marcada por ele, que não se pode
ignorá-lo.
+ Quem é Jesus
Cristo para mim?
Para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula
que aprendemos no catecismo, ou ouvimos de outros ou lemos
nos livros.
É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e
testemunhada.
Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em
nossa vida.
Cristo não é um personagem histórico morto do PASSADO.
Ele ressuscitou e está vivo.
- Ele vive ainda hoje no menor dos irmãos: vive no mendigo,
no migrante,
no bêbado, no
revoltado, no pecador, no ladrão...
- Ele vive dentro de nosso coração. Ele vive em seus
familiares, em seus irmãos.
Ele vive no coração
de todos.
- Ele nos fala ainda HOJE no seu Evangelho:
que devemos conhecer
com fidelidade, que devemos viver com autenticidade,
que devemos anunciar
com renovado ardor missionário...
+ Lugares de encontro com Jesus Cristo
(Doc. Aparecida 6.1.2) :
Na fé recebida e vivida na Igreja; na Sagrada Escritura;
na Sagrada Liturgia (especialmente na celebração eucarística
dominical);
no Sacramento da Reconciliação; na Oração pessoal e
comunitária;
na Comunidade viva na fé e no amor fraterno; nos pobres,
aflitos e enfermos...
Descubra a felicidade de servir, de amar, de perdoar,
e Cristo se encarnará em cada um de seus gestos,
e se encarnará em cada rosto de pessoa humana
que você encontrará ao longo de seu caminho.
+ Dia dos Ministérios Leigos:
Nesse domingo, a Igreja recorda e louva a vocação
de tantos homens e mulheres que se dedicam incansavelmente
na construção do Reino de Deus. A eles a nossa gratidão.
Pe. Antônio Geraldo Dalla
Costa - 24.08.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 21.º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 24.08.2014
LEITURAS: Is 22,19-23 // Sl 137(138),1-2a.2bc-3.6.8bc
(R/.8bc) // Rm 11,33-36 // Mt 16,13-20 (“Tu és Pedro”)
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 20.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A
–17.08.2014
BRANCO – ASSUNÇÃO
DE NOSSA SENHORA – SOLENIDADE
BRANCO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA – SOLENIDADE
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 20.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO
A –17.08.2014
BRANCO – ASSUNÇÃO
DE NOSSA SENHORA – SOLENIDADE
Assunção 2014: Quem é essa Mulher?
Celebramos hoje a festa da Assunção
de Nossa Senhora.
Esse DOGMA foi definido como verdade de fé
pelo papa Pio XII em 1950:
"É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de
Deus,
a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena,
foi elevada em corpo
e alma à glória celestial."
Mas a FESTA da Assunção é bem mais antiga.
Inicialmente, era a festa da "Dormição" de Maria (não se
fala de morte)
e da transferência de seu corpo
para o paraíso.
Em Jerusalém já se fazia nessa
época uma procissão ao túmulo de Maria.
As LEITURAS BÍBLICAS relacionam-se com a festa:
1a leitura: Maria, imagem da Igreja. (Ap 11,19a;
12,1-10ab)
Como Maria, a Igreja
gera na dor um mudo novo.
E como Maria,
participa na vitória de Cristo sobre o Mal.
Essa "Mulher" representa a Comunidade de Israel,
composta de 12 tribos.
Mas se aplica também a Maria, de quem nasceu o Messias.
2a leitura: Maria,
nova Eva.
Novo Adão, Jesus faz
da Virgem Maria uma nova Eva,
sinal de esperança
para todos os homens. (1Cor 15,20-27)
O texto é uma longa
demonstração da ressurreição.
A Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição.
O apóstolo não evoca
Maria, mas esta leitura na Assunção,
leva a reconhecer o
lugar eminente da Mãe de Deus
no grande movimento
da ressurreição.
Evangelho: Maria,
Mãe dos crentes.
Cheia do Espírito
Santo, Maria encontra palavras de fé e de esperança:
doravante todas as
gerações a chamarão bem-aventurada! (Lc 1,39-56)
* O cântico de Maria descreve desde o começo o
Plano de Deus,
que prosseguiu em Maria e que se cumpre agora na Igreja.
+ O SENTIDO DA FESTA: uma Mulher SINAL
- A primeira e a mais perfeita discípula de
Cristo.
A Virgem se constitui em imagem e tipo de Igreja na ordem da
fé,
da caridade e da união perfeita com Cristo.
Maria encarnou em sua pessoa e em sua vida terrena,
o ideal de santidade do seguidor de Cristo.
- Sinal escatológico da Igreja:
Maria Assunta é figura e primícias da Igreja que um dia será
glorificada;
é consolo e esperança
do povo ainda peregrino na terra.
É a Ponte da passagem de Israel para a Igreja.
- É um Sinal humano de esperança.
A contemplação de Maria na glória nos faz ver a vitória
da esperança sobre a angústia, da comunhão sobre a solidão,
das perspectivas eternas sobre as temporais, da vida sobre a
morte.
+ Maria é um modelo
cristão para hoje ?
"A Virgem Maria sempre foi proposta pela Igreja
à imitação dos fiéis não precisamente pelo tipo de vida
que levou,
dentro do ambiente em que viveu, hoje superado,
mas sim porque ela aderiu totalmente à vontade de Deus,
porque soube acolher a sua palavra e pô-la em prática,
porque a sua ação foi animada pela caridade e pelo
espírito de serviço,
porque foi a primeira
e mais perfeita discípula de Cristo". (Paulo VI)
+ Maria sinal do
amor de Deus.
Na vida sentimos necessidade de expressões de amor e sinais
de carinho,
que os outros têm para conosco e que temos pelos outros:
uma saudação, um beijo, uma carta, um gesto, um sorriso...
Na vida espiritual também necessitamos desses sinais...
Cristo é o grande Sacramento do Pai
e Maria é o sinal perene e maternal do amor
que Deus nos tem em Cristo Jesus nosso Senhor.
A festa de hoje é sinal do que Deus prepara
para os que são capazes de amar e servir.
É a antecipação do que Deus quer doar: a plena felicidade...
Neste mês vocacional, a Igreja também nos apresenta outra pessoa
que deve ser UM SINAL DE DEUS no
meio do povo e
para quem Maria é um modelo a ser
seguido: o Religioso e a Religiosa...
Como Maria, os religiosos também:
- fazem uma consagração especial:
a Deus e aos irmãos...
- devem ser um SINAL de DEUS no
meio do Povo...
Esta festa desperta e reforça a
nossa ESPERANÇA,
porque a vitória de Cristo e de
sua Mãe assegura também nossa vitória:
nos aponta o destino que Deus quer
para todos.
E essa vitória será possível se, a
exemplo de Maria,
formos fiéis à Palavra de Deus, tivemos
um coração humilde
e estivermos atentos às
necessidades dos irmãos...
E como Maria foi um sinal de
esperança...
rezemos para que os religiosos
também continuem sendo
ainda hoje no meio do povo: UM
SINAL DE DEUS...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 17.08.2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 19.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE – 10.08.2014
Comum 1419:
"Coragem, sou Eu!"
A maioria das pessoas acredita em Deus e gostaria de ter um
contato mais próximo com Ele. Mas "Onde está Deus?" "Onde
o podemos encontrar?"
As Leituras de hoje têm duas cenas muito bonitas, que
mostram como Deus SE REVELA.
Na 1a Leitura, Deus se revela a Elias, na BRISA suave. (1Rs 19,9a.11-13)
Cansado e perseguido
de morte por Jesabel, Elias foge para o deserto,
a caminho do Monte
Horeb, onde Moisés se encontrara com Deus...
- Lá, Elias o esperava no vento, no terremoto, no fogo, mas ele
não estava lá.
Deus vai ao seu encontro de uma forma completamente
diferente:
"no sopro suave de
uma BRISA..." e ali lhe fala...
* Deus geralmente se manifesta na humildade, na
simplicidade, na interioridade.
Por isso, é preciso calar o ruído excessivo, moderar a
atividade desenfreada, encontrar tempo para consultar o coração, para
interrogar a Palavra de Deus,
para perceber a sua presença e as suas indicações, nos
sinais,
quase sempre discretos, que ele deixa na história e em nossa
vida.
Na 2ª Leitura, Paulo fala que Deus se revelou,
oferecendo a todos
uma proposta de Salvação, mas o seu povo
infelizmente a rejeitou. (Rm 9,1-5)
No Evangelho, Deus
se revela na TEMPESTADE. (Mt
14,22-33)
- Jesus envia os discípulos em missão na outra margem do
lago
e, cansado, retira-se
da multidão... vai ao monte para rezar...
- Enquanto isso, os apóstolos navegam "de noite"
preocupados,
na barca agitada
pelos ventos contrários.
- Jesus interrompe o descanso... vai ao encontro, "caminhando sobre o MAR".
- Eles o confundem: "É
um fantasma..."
- E Jesus se identifica: "Coragem,
SOU EU, não tenham MEDO".
- Pedro o desafia: "Se
és Tu, manda-me caminhar sobre as águas".
- Jesus aceita: "Vem!"
- Pedro vai ao encontro de Jesus; mas, assustado pelo vento,
começa a duvidar e afundar. Então grita por
socorro: "Salva-me, Senhor!".
- Jesus antes estende a mão e depois o questiona:
"Por que duvidaste, homem de pouca fé?"
- Jesus entra na Barca e a tempestade se acalma.
- Então todos se prostram em adoração diante de Jesus,
dizendo:
"Verdadeiramente Tu és o Filho de Deus".
* Deus se manifesta em meio às dificuldades, aos ventos da
tempestade.
Enquanto Jesus está em
diálogo com o Pai, os discípulos estão sozinhos,
em viagem pelo lago. Essa
viagem, no entanto, não é fácil e serena… É de noite; o barco é açoitado pelas
ondas e navega dificilmente, com vento contrário.
Os discípulos estão inquietos
e preocupados, pois Jesus não está com eles…
Esse BARCO é a
COMUNIDADE CRISTÃ:
A "noite"
representa as trevas, a escuridão, a confusão, a insegurança
em que tantas vezes
"navegam" através da história os discípulos de Jesus,
sem saberem exatamente
que caminhos percorrer nem para onde ir…
As "ondas"
representam a hostilidade do mundo,
que bate continuamente
contra o barco em que viajam os discípulos…
Os "ventos contrários"
representam as resistências ao projeto de Jesus.
Os discípulos de Jesus se
sentem perdidos, sozinhos, abandonados, desanimados, desiludidos, incapazes de
enfrentar as tempestades que as forças da morte e da opressão (o "mar")
lançam contra eles…
É precisamente aí, que
Jesus manifesta a sua presença.
Ele vai ao encontro dos discípulos
"caminhando sobre o mar".
O episódio reflete a
fragilidade da fé dos discípulos, quando tiveram
de enfrentar as forças adversas,
sem a presença de Jesus na barca.
Os discípulos seguem a Jesus
de forma decidida, mas se deixam abalar
quando chegam as
perseguições, os sofrimentos, as dificuldades…
Então, começam a afundar
e a ser submergidos pelo "mar" da morte,
da frustração, do
desânimo, da desilusão…
No entanto, Jesus lá está
para lhes estender a mão e para os sustentar.
Finalmente, a
desconfiança dos discípulos transforma-se em fé firme:
"Tu és verdadeiramente
o Filho de Deus".
Esse texto é uma CATEQUESE
sobre a caminhada da Comunidade de Jesus, enviada à "outra margem", para
convidar todos para o banquete do Reino
e a oferecer-lhes o
alimento com que Deus mata a fome
de vida e de felicidade
dos seus filhos.
- A caminhada não é um caminho
fácil.
A comunidade (o
"barco") dos discípulos deve abrir caminho
através de um mar de
dificuldades, pela hostilidade dos adversários do Reino
e pela recusa do mundo em
acolher os projetos de Jesus.
- Os discípulos devem estar conscientes
da presença de Jesus.
O "fantasma" do
MEDO desvanece e as crises de fé são superadas,
quando aceitamos a
presença de Deus em nossa vida pessoal e comunitária.
Ele continua a garantir: "Coragem!
Sou Eu. Não tenhais medo".
+ Dia do Padre:
O padre também não está isento de "tempestades",
que se formam dentro
e fora da Comunidade.
Nesse dia a ele
consagrado, rezemos para que, nesses momentos
em que possa ter a
sensação de afundar no mar da frustração e do desânimo,
possa perceber essa
presença de Cristo, que vem ao seu encontro
com palavras de
esperança. "Coragem! Sou eu. Não tenhas medo!"
Quando Cristo entra
na BARCA, o vento e as ondas param...
e volta a
tranqüilidade... a paz.
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 10.08.2014
domingo, 3 de agosto de 2014
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