domingo, 29 de abril de 2012

MATRIMÔNIO


Diretorio Nancional de Catequese


CATEQUESE FAMILIAR



FONTE:http://www.slideshare.net/LucasAlvesCunha/catequese-familiar-8586598

O DÍZIMO EM NOSSA VIDA



O DÍZIMO EM NOSSA VIDA
http://www.loreto.org.br/images/space.gif

O quinto mandamento da Igreja determinava, até pouco tempo, que é dever do católico "pagar o dízimo segundo o costume". Mas que costume será este?

A Igreja Católica tem se mostrado tolerante quanto à obrigação de se pagar a décima parte do que se ganha. A nova redação dada ao mandamento "pagar o dízimo segundo o costume" tornou-se "ajudar a igreja em suas necessidades".

O Brasil terminou, com a proclamação da república em 1889, separando a Igreja e o Estado. A partir dessa data a Igreja teve que improvisar um meio de sustentar suas atividades. Foi quando surgiu o sistema de cobrança de taxas pelos serviços religiosos tais como: casamentos, batizados, encomendações de missas, etc... que infelizmente, vigora até os dias de hoje devido a pouca adesão do católico à devolução do dizimo, pois no Brasil, o costume sempre foi com permissão da Igreja, em vista da pobreza do povo, pagar o que se pode, quando se pode e como se pode.

Mas o dízimo, bem entendido, exclui o egoísmo e integra o amor. Deve ser buscado com desejo constante, ou seja, sentir vontade e amor em participar de coração do dízimo que é fonte de graças, sinal de comunhão com Deus.

E inadmissível o dízimo como pagamento, ele deve ser entendido como devolução a Deus do que ele mesmo nos dá.

Nós dizimistas não podemos entender a devolução como troca de favores, devemos fazer essa devolução com amor, sem segundas intenções, sem exigirmos que a Igreja realize obras para incentivar a participação da devolução, porque mostrar obras é próprio dos políticos e não da Igreja.

Devemos participar do dízimo com apenas um sentimento - "Entrar em comunhão com Deus, participar de seu plano de salvação e estar em comum-união com a casa de Deus e a comunidade".

O dízimo é pessoal, não deve ser visto como troca mais sim: "Eu e Deus". Nós devolvendo a Deus, fazemos nossa parte, sem nos preocuparmos com o que vai ser feito do nosso dízimo. Deus faz parte dele, que é a orientação das pessoas que irão trabalhar nesta pastoral, para que o dinheiro seja empregado, obedecendo a três importantes dimensões:

1 - Dimensão religiosa: manter todos os gastos da Igreja; reformas, construções, pinturas, salários, materiais litúrgicos, água, luz, telefone, materiais de limpeza, etc...

2- Dimensão Missionária: investir nos diversos grupos (pastorais) da igreja quer seja dos jovens, adultos, crianças ou idosos...

3- Dimensão Social: Investir em obras de caridade, ajudar aos mais necessitados.

Quando permitimos sermos conduzidos por Deus, tudo acaba bem em nossas vidas. É isso que está faltando às pessoas - Fé - Entregar-se a Deus e tê-la como primeiro plano de nossas vidas.
Dízimo é a entrada em comunhão com Deus, é a partilha, mas para chegarmos a isso, precisamos educar nossa fé. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda nossos corações e corações conscientizados conhecem seus deveres, conhecem as necessidades da sua paróquia, e na hora da devolução dos nossos dízimos atenderemos com amor e fidelidade ao pedido de Deus.

sábado, 28 de abril de 2012

        ATITUDES

         Todos nós sabemos através dos Santos Evangelhos a angústia que Jesus passou ao caminhar para Cruz; Sabemos tambem que ele sofreu com resignação a todo aquele flagelo da crucificação sem reclamar, apenas em um momento, diante de tanto sofrimento Jesus pediu ao Pai que afastasse dele o Cálice. E nós? Todos sabemos que somos criados imagem e semelhança dele, e que fomos criados para a vida eterna; nós não nos assemelhamos a quase nada a ele porcausa do pecado em nós existente; Assim sendo:Nosssas atitudes de pecadores faz-nos agirmos como Judas que com um beijo o entregou, como Pedro que o negou, como Pilatos que lavou as mãos. Como Judas quando dizemos que somos irmãos, que nos abraçamos na hora da paz de Cristo na missa, como Judas quando comungamos da mesma eucaristia, como judas quando dizemos que amamos o próximo, mas quando ele precisa de nós, damos sempre um jeitinho de sair fora. como Pedro quando interpelados em certas situações negamos a nossa condição de cristão "fiel? " a doutrina da nossa igreja; Não querendo ser ou aparecer melhor, hoje não, mas a alguns anos eu mesmo fazia isso, quando evitava falar de Deus, de seu poder, de sua misericórdia, de seu amor incondicional.
Para finalizar nossa reflexão; Agir como Pilatos é muito comum para nós, e assim sendo nem ebservamos isso. Vejamos algumas atitudes que podemos chamar de "atitudes Pilatianas"; vixi! peguei pesado agora em! Pilatianas? nem sei se existe esse termo; Mas tudo bem, façamos de conta que existe e vamos ao fim do nosso assunto.
Atitude Pilatiana é quando  lavamos nossas mãos para os problemas que supostamente não são nossos; São tantas, mas vou citar sómente duas: Esse é um ano eleitoral, na hora de votar nós quase sempre votamos por emoção, ou seja, votamos naquele que é simpático conosco, ou nos ajudou em alguma coisa; Devemos votar naquele que achamos mais competente com o cargo que vai ocupar e não por favor. Já ouvi alguem dizer: Sou obrigado a votar, Prá mim tanto faz um ou outro ganhar a eleição, mas não é correto agir assim.
Outra é quando passamos lá próximo ao viaduto ou na prça e vemos um irmão caído e passamos como se diz "batido" e pensamos assim: Isso num é problema meu, num tem o poder público que recebe verbas prá cuidar deles? A Pilatos! lava tuas mãos e segue em frente!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Para sempre seja louvado!

Abraço de irmão, fica com Deus
                                                           Joãozinho-Pastoral Do Povo de Rua

sexta-feira, 27 de abril de 2012

vacinação contra influenza

TERÇO DOS HOMENS

TERÇO DOS HOMENS A Comunidade Eclesial São José convida todos os homens para o TERÇO DOS HOMENS a partir da próxima quinta-feira, dia 03 de maio, às 19:30h na igreja de São José no bairro Vista Alegre. O surgimento do grupo que será o primeiro da Paróquia Santa Cruz tem sido uma iniciativa pessoal do padre Carlos Henrique, vigário paroquial, que tem motivado o início do movimento na comunidade. Para tanto, dezenas de homens estão sendo esperados no encontro inaugural. O objetivo do TERÇO DOS HOMENS é despertar entre o corpo masculino da Igreja o comprometimento com a oração, a fé, a evangelização, a mudança de vida, o amor ao irmão necessitado, dentro outros valores. Participam dele homens de todas as idades e ali se cria um clima de amor verdadeiro onde os frutos são cada vez mais presentes. Maiores informações: Comunidade Eclesial São José Tel.: (24) 3322-5355 As segundas, terças, quintas e sextas-feiras de 07h às 12h, quartas e sábados de 12h às 18h. REPASSE ESTA BOA NOTÍCIA! ACESSE NOSSO BLOG: www.comunidadesaojosebm.blogspot.com

quarta-feira, 25 de abril de 2012

VIVER A RESSURREIÇÃO.

VIVER A RESSURREIÇÃO A tristeza não é ausência de felicidade, mas sim ausência de alegria, por isso seguimos quebrando pedras e plantando flores (Como diz Cora Coralina em sua poesia e o Pd. Fábio de Melo e Gabriel Chalita no livro Carta entre Amigos). Às vezes podemos estar tristes por que um filho está doente, por exemplo, mas somos profundamente felizes pela presença dele em nossas vidas. Com certeza Jesus pregado na cruz não estava alegre, mas acredito que Ele estava feliz, pois cumpria os desígnios do Pai e sabia que voltava para Ele. O grande mistério da ressurreição está na transformação, na mudança. Vejamos o apóstolo João, tido como tempestivo, chamado de filho do trovão, após a ressurreição e o reencontro com o Mestre, João se transforma e alguns anos depois vai escrever este belíssimo evangelho o qual hoje chamamos de evangelho do amor. Vejamos Pedro, rude, mal sabia falar, queria que Jesus lavasse também sua cabeça e suas mãos durante a ceia. Pedro naquele momento não entendeu o gesto de Jesus lavar os seus pés, mas depois da ressurreição e de estar junto do Mestre novamente, Pedro se transforma em um grande pregador, em um homem que vai levar o Cristo Ressuscitado a todos os povos, como no seu discurso logo no capítulo 3 do livro dos Atos. Queridos irmãos, quando proclamamos o Evangelho, dizendo: “O Senhor esteja convosco” e todos respondemos: “Ele está no meio de nós”, se Ele está no meio de nós, então é preciso viver esta ressurreição em nossas vidas, é preciso olhar para dentro de nosso coração e transformar aquilo que está tirando a nossa alegria, aquilo que está ceifando a nossa felicidade, transformar tudo isto em amor e, sobretudo, amar todos aqueles que estão à nossa volta, mas amar de verdade, de forma gratuita, sem esperar nada em troca. Moisés ao pisar no lugar santo é obrigado a retirar o calçado. Ao ver a sarça ardendo, Deus diz a ele: “tire o seu calçado, pois você está pisando em solo sagrado”. Muitas vezes é disto que precisamos, tirar o calçado, tirar a máscara, tirar a carapaça que fomos colocando no nosso ser através das dores, dos medos, dos sofrimentos, das desilusões e dos desencontros da vida, para podermos entrar neste solo sagrado que somos nós mesmos, “Não está aqui, ressuscitou!” que fomos criados pelo amor e para o amor. Amor este, que nos dias de hoje está tão banalizado, reduzido ao caráter passageiro, provisório, tudo se tornou provisório e assim parece que a humanidade sofre de uma orfandade. Queridos irmãos, queridas irmãs é preciso desatarmos as sandálias, retirá-las dos pés e retomarmos nossa santidade, através da vitória de Cristo sobre a morte, ressuscitamos com Ele. Não há dúvidas, Deus é amor, amor que não temos palavras para explicar. Com que palavras explicar o amor que Madre Teresa nutria pelos pobres, um amor infinito, sem medidas; com que palavras discorrer sobre o Papa João Paulo II, que costumo chamar do “O Papa da Nossa Geração”, só de falar o nome dele me emociono, um santo de Deus, que não foi um homem só do Catolicismo ou do Cristianismo, mas um homem de todas as religiões, que espalhava amor por onde passava. Como contar em palavras o amor com que Zilda Arns cuidava das crianças, seu trabalho é presente hoje em nossa paróquia, através da Pastoral da Criança e já há muito tempo atravessou as fronteiras de nosso país. É impossível descrever o amor que estas pessoas de nossa Pastoral do Povo de Rua sentem pelos seus próximos, levando não somente alimento àqueles famintos, mas, sobretudo, carinho e afeto. Assim como eles, tantos outros anônimos vão construindo este mundo de amor e fraternidade. Não há dúvida de que todas estas pessoas entenderam e, sobretudo vivem e viveram a ressurreição de Cristo. Todas elas pegaram a sua cruz e a carregaram, retirando as pedras do caminho e plantando flores. É isto mesmo, esta é a grande beleza da vida, nos momentos de tristeza, de dor, de sofrimento, devemos plantar flores pelo caminho, talvez não para sentir o perfume delas, mas para que outros que estão na caminhada possam sentir este perfume, pois muitas flores que você sente o perfume delas hoje, não foi você mesmo que as plantou. Por que muitas vezes não encontrarmos o Cristo Ressuscitado nos irmãos que estão à nossa volta? Porque queridos irmãos, na maioria das vezes estamos julgando, estamos apontando defeitos, estamos como aquele povo no tempo de Jesus, na iminência de atirar a primeira pedra. A nossa travessia neste mundo é curta, devemos buscar dar beleza à ela e, o que dá beleza à nossa travessia não são as coisas materiais que possuímos, nem mesmo nosso corpo físico, o que dá beleza à nossa travessia é o amor que plantamos. Somente o amor permanece e somente ele torna belo nossa travessia. Então queridos irmãos, vamos amar mais e julgar menos, vamos plantar mais flores e jogar menos pedras. Como nos diz Jesus, colhemos o que plantamos, e a vida nos ensina que muitas vezes colhemos onde não plantamos. A Paz de Cristo. Ronildo ronildooliveira@terra.com.br

domingo, 8 de abril de 2012

INDULGÊNCIA

QUE É A INDULGÊNCIA?
"A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fiel bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos."
"A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial totalmente da pena devida pelos pecados." Todos os fiéis podem adquirir indulgências (...) para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos.
§1472 AS PENAS DO PECADO Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado "purgatório". Esta purificação liberta da chamada "pena temporal" do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena.
§1473 O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. Mas permanecem as penas temporais do pecado. Suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte, o cristão deve esforçar-se para aceitar, como urna graça, essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, por inicio de obras de misericórdia e de caridade, como também pela oração e por diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do "velho homem" para revestir-se do "homem novo".
§1474 NA COMUNHÃO DOS SANTOS O cristão que procura purificar-se de seu pecado e santificar-se com o auxílio da graça de Deus não está só. "A vida de cada um dos filhos de Deus se acha unida, por um admirável laço, em Cristo e por Cristo, com a vida de todos os outros irmãos cristãos na unidade sobrenatural do corpo místico de Cristo, como numa única pessoa mística."
§1475 Na comunhão dos santos, "existe certamente entre os fiéis já admitidos na posse da pátria celeste, os que expiam as faltas no purgatório e os que ainda peregrinam na terra, um laço de caridade e um amplo intercâmbio de todos os bens". Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito se purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do pecado.
§1476 Esses bens espirituais da comunhão dos santos também são chamados o tesouro da Igreja, "que não é uma soma de bens comparáveis às riquezas materiais acumuladas no decorrer dos séculos, mas é o valor infinito e inesgotável que têm junto a Deus as expiações e os méritos de Cristo, nosso Senhor, oferecidos para que a humanidade toda seja libertada do pecado e chegue à comunhão com o Pai. E em Cristo, nosso redentor, que se encontram em abundância as satisfações e os méritos de sua redenção".
§1477 "Pertence, além disso, a esse tesouro o valor verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto a Deus as preces e as boas obras da Bem-aventurada Virgem Maria e de todos os santos que, seguindo as pegadas de Cristo Senhor, por sua graça se santificaram e totalmente acabaram a obra que o Pai lhes confiara, de sorte que, operando a própria salvação, também contribuíram para a salvação de seus irmãos na unidade do corpo místico."
§1478 OBTER A INDULGÊNCIA DE DEUS MEDIANTE A IGREJA A indulgencia se obtém de Deus mediante a Igreja, que, em virtude do poder de ligar e desligar que Cristo Jesus lhe concedeu, intervém em favor do cristão, abrindo-lhe o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai das misericórdias a remissão das penas temporais devidas a seus pecados. Assim, a Igreja não só vem em auxílio do cristão, mas também o incita a obras de piedade, de penitência e de caridade.
§1479 Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los entre outros modos, obtendo em favor deles indulgências para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.
I.29.2 Efeitos das indulgências
§1498 Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório a remissão das penas temporais, conseqüências dos pecados.
I.29.3 Indulgências a favor dos defuntos
§1032 Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:
Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.
§1479 Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los entre outros modos, obtendo em favor deles indulgências para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.

sábado, 7 de abril de 2012

Q1204: Juiz ou Salvador?

FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/

A Quaresma é um tempo oportuno para purificar idéias
e atitudes de nossa vida cristã. Muitas vezes somos levados
a ter de Deus a imagem de um juiz severo e castigador...
Será essa a verdadeira imagem de Deus que devemos ter?

A Bíblia tem uma imagem bem diferente:
- Um Deus Criador e Amigo... que dialoga com Adão...
- Um Deus que faz uma Aliança de amizade com o seu povo...
- Um Deus-conosco ("Emanuel")... que caminha com o povo...
- Um Deus que liberta... e salva...
- Um Deus misericordioso, que perdoa...
- Um Deus Pai... sempre disposto a acolher o filho pródigo...
O castigo é um remédio extremo para que se arrependa e volte à amizade.

A 1a leitura revela a Justiça e a Misericórdia de Deus
no tempo do exílio e da libertação. (2Cr 36,14-16.19-23)

É um resumo da História da Salvação, em três momentos:
O Pecado do homem, o Castigo e o Perdão de Deus.
O Povo foi infiel à Aliança. Por isso, Jerusalém foi destruída e
sua elite foi deportada para a Babilônia.
Mas Deus não abandona o povo, apesar das infidelidades.
O povo arrependido voltou seu coração para Deus e
Deus o conduziu de volta à sua terra.
Deus é mais misericórdia, do que justiça...

Na 2a Leitura Paulo afirma que Deus é rico em misericórdia (Ef 2,4-10).

Por isso, à situação pecadora do homem, Deus responde com a sua graça.
O amor salvador e libertador de Deus é incondicional e atinge o homem,
mesmo quando ele continua a percorrer os caminhos de pecado e de morte.
Somos sempre filhos amados, a quem Deus oferece a vida plena, a salvação.

No Evangelho, Jesus se revela como Salvador e não Juiz (Jo 3,14-23).

É a conclusão do diálogo de Jesus com NICODEMOS,
que nas "trevas da noite", vem falar com Jesus à procura de "Luz".
No final, descreve o projeto de Salvação de Deus:
"Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu próprio filho e
este não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo".

No deserto, os hebreus olhavam para a serpente
levantada por Moisés como sinal de cura e libertação.
Faz lembrar a cruz onde foi levantado o Filho do homem.
Da Cruz de Jesus brota a vida e a saúde para toda a terra.
Ao olhar com fé para esse sinal, ficamos curados...
O texto nos convida a contemplar uma História maravilhosa:
O Amor de Deus oferece ao homem vida plena e definitva.
Aos homens compete aceitar ou não o dom de Deus.
Jesus não veio condenar e excluir ninguém da salvação.
Ele é a luz divina enviada ao mundo para mostrar
o caminho da verdade e da vida que conduz a Deus.
As pessoas podem rejeitar Jesus e sua missão,
permanecendo nas trevas do egoísmo, rejeitando Jesus e sua missão;
ou então aceitar Jesus e seguir seu projeto,
deixando-se envolver pela luz da fé e da salvação.

João define o caminho para chegar à vida eterna:
CRER EM JESUS:
- Não é uma mera adesão intelectual a umas verdades
mas acolher JESUS enviado pelo amor do Pai para salvar os homens.
- É escutar Jesus, acolher a sua mensagem e segui-lo nesse caminho.
- É deixar as trevas e caminhar para a Luz… É aceitar essa Luz...
Isso supõe desfazer-se de muitos projetos pessoais.

E o julgamento final como fica?
Muitos imaginam um Deus severo,
que vai analisar tudo com rigor até os mínimos detalhes.
Seria então Ele um Pai, que ama os bons e os maus, como ensinou Jesus?

- Segundo São João, o julgamento não é pronunciado por Deus,
mas pela escolha que cada um faz diante da Luz de Cristo.
"Quem nele crê, não é condenado.
Mas quem não crê, já está condenado...
A Luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas."

Por isso, a decisão no julgamento:
- não é propriamente Deus que faz... somos nós que escolhemos...
- não é apenas no fim do mundo, mas é aqui e agora.
Cada instante da vida é tempo de salvação ou de condenação...

Salvam-se os que praticam a Verdade e se aproximam da "Luz".
Condenam-se os que praticam o mal e preferem as "trevas".
A salvação é um dom gratuito de Deus oferecido a todos...
Tudo depende da nossa aceitação ou não à proposta de Cristo.

Cristo quer ser o nosso Salvador, não o nosso Juiz...
Qual será a nossa escolha? Preferimos a Luz ou as Trevas?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 18-03.2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Santa missa da Ceia do Senhor,  presidida pelo Padre Carlos Alberto na comunidade São Lucas
no Bairro São Lucas setor Colônia Santo Antônio
















terça-feira, 3 de abril de 2012

VIA SACRA 02/04/2012


VIA SACRA 02/04/2012
COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS








Com início às 18:00h, próximo a Ponte que dá acesso ao Bairro Sta. Maria II; a Via Sacra, com boa participação dos fiéis, destaque para a juventude, que pelas ruas rezaram a Paixão de Cristo, a saber:
1.º Estação [Jesus é condenado à morte] Rua Pe. Norberto, residência do casal Marli e Carneiro;
 2.º Estação [Jesus carrega a cruz] Rua Pe. No Berto, residência do casal Berenice e Luiz Paulo
3.º Estação [Jesus cai pela primeira vez] Rua José Oliveira Viana, residência do casal Lucy e Zezinho;
 4.º Estação [Jesus se encontra com sua mãe] Rua Geraldo Pançardes, residência do casal Ângela e Cosme;
5.º Estação [Simão Cireneu ajuda Jesus a carregar a cruz] Rua Geraldo Pançardes, residência da Da. Diva;
6.º Estação [Verônica enxuga o rosto de Jesus] Rua Evaldo da Silva Viana, residência do casal Ângela e Oswaldo;
7.º Estação [Jesus cai pela segunda vez] Rua Evaldo da Silva Viana, residência da Da. Júlia;
8.º Estação [Jesus consola as mulheres de Jerusalém] Rua Risoleta Neves, residência do casal Márcia e Geraldo;
9.º Estação [Jesus cai pela terceira vez] Rua Risoleta Neves, residência do casal Geraldinho e Eli;
10.º Estação [Jesus é despido de suas vestes] Rua Horácio Domingos Pereira, residência da Da. Maria {mãe do Nén};
11.º Estação [Jesus é pregado na Cruz] Rua Horácio Domingos Pereira, residência do casal Geraldo e Cecília;
12.º Estação [Jesus morre na cruz] Rua Esperanto, residência da Da. Donina;
13.º Estação [Jesus é descido da cruz] Rua Esperanto, residência do casal Onofre e Da. Tereza;
14.º Estação [Jesus é sepultado] Rua Renata Belló, residência do casal Tininha e Serginho e a
15.º na Igreja São Francisco de Assis. Onde todos participaram mencionando o Tema da Campanha da Fraternidade 2012 {Fraternidade e a Saúde Pública} e as necessidades que o povo sente por um sistema de saúde com qualidade e respeito, lembrando de pessoas enfermas da comunidade, e fatos que todos sentem no dia a dia em busca de uma vida saudável, encerrando assim com as orações próprias do dia.

                                               Postado por:  José Luiz

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Minissérie contará a vida de dom Pedro Casaldaliga

A vida de dom Pedro Casaldáliga, 84 anos, bispo emérito de São Felix de Araguaia (Mato Grosso), vai virar minissérie de TVs espanhola e brasileira. O missionário catalão chegou ao Brasil em 1968, como conta o jornalista Francesc Escribano no livro “Descalço na terra roxa”, no qual se baseia a minissérie. A minissérie será produzida pela TV Brasil, TVc, TVe e Raiz Produções Cinematográficas. “Terra Roxa” terá 13 episódios de 22 minutos cada. Na Espanha, irá ao ar em dois episódios de 85 minutos. O papel do religioso, que defendeu a democracia em plena ditadura militar brasileira (1964-1985) e enfrentou latifundiários e posseiros de terras, ficou com o premiado ator espanhol Eduard Fernández, que veio até o Araguaia conhecer dom Pedro Casaldáliga. Desde que foi nomeado bispo da Prelazia de São Felix de Araguaia, em 23 de outubro de 1971, nunca deixou o Mato Grosso, com exceção de uma visita a Nicarágua em 1985 e algumas audiências na Santa Sé. A Prelazia Territorial de São Felix teve dom Pedro como primeiro bispo prelado. Seu sucessor foi dom Leonardo Ulrich Steiner, que permaneceu no cargo até a nomeação como auxiliar de Brasília, em setembro de 2011. O atual prelado é dom Adriano Ciocca Vasino, nomeado no último dia 21 de março.

 FONTE: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8971-minisserie-contara-a-vida-de-dom-pedro-casaldaliga