FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/
*ÚLTIMO De DOMINGO DE AGOSTO, COMEMORA-SE O ‘DIA
NACIONAL DA CATEQUISTA’, FAÇA-SE MENÇÃO ESPECIAL NA “ORAÇÃO DOS FIÉIS”.
Diretório da Liturgia (CNBB)
Comum 1422: Seguir
Jesus
A Liturgia convida os seguidores do Senhor
a descobrirem a "loucura da CRUZ"
e apresenta dois exemplos: JEREMIAS e PEDRO.
Na 1a Leitura, JEREMIAS
descreve sua experiência de Cruz. (Jr 20,7-9)
"Seduzido"
pelo Senhor, colocou toda a sua vida a serviço de Deus.
Nesse caminho
conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição.
Teve a tentação de
largar tudo, mas não desistiu:
"Senti dentro de
mim um fogo ardente a me penetrar!..."
* É o grito humano de um coração dolorido,
marcado pela incompreensão e pelo aparente fracasso na
Missão...
Diante do sofrimento desanima, mas logo se reanima,
movido por uma grande paixão por Deus.
É a experiência de todos os que acolhem a Palavra do Senhor
e vivem em coerência com os valores de Deus
Na 2ª Leitura, Paulo convida os
cristãos a oferecerem a própria vida a Deus.
Esse é o verdadeiro
culto que agrada a Deus. (Rm 12,1-2)
No Evangelho, Jesus anuncia
aos discípulos a sua Paixão e Cruz
e avisa que o caminho dos discípulos é semelhante. (Mt 16,21-27)
- PEDRO não
concorda e começa a "repreendê-lo".
- Jesus rejeita energicamente as insinuações de Pedro e diz:
"Afasta-se de mim, Satanás... não pensas
as coisas de Deus...”
E acrescenta: "Se alguém quer me seguir, renuncie a
si mesmo,
tome a sua CRUZ e me siga".
* Nós temos facilidade em aceitar a Cruz de Jesus, mas temos
dificuldade,
mesmo com fé, em
aceitar a nossa cruz no nosso dia a dia.
+ A Experiência
dos CATEQUISTAS
Como Jeremias e Pedro, eles se deixam "seduzir"
por Deus e
aceitam cumprir essa grande missão.
São inevitáveis as dificuldades, os sofrimentos e as perseguições.
Não obstante tudo isso, no final estão convencidos que valeu
a pena.
No DIA DO
CATEQUISTA, gostaria de aprofundar um tema muito atual:
- Como devem ser os CATEQUISTAS PARA OS NOVOS TEMPOS?
O grande desafio é conseguir chegar até o coração das
crianças e
dos jovens do mundo atual, que não dizem mais amém a tudo.
+ UMA NOVA CATEQUESE
No últimos anos, a Igreja está "buscando" novos
rumos e novos métodos...
para responder aos desafios do mundo presente.
Não pode ser uma "escola" para receber o diploma
de um Sacramento.
Não pode se reduzir ao estudo de um "livro" (em
vários volumes),
mas um processo sistemático e progressivo da fé e da vida
cristã.
"Cristianismo consiste em reconhecer a pessoa de
Jesus Cristo e vivê-lo"
Para isso, "é condição indispensável o conhecimento
profundo da Palavra
de Deus" ((DA 244 e DA 247). Deve ser um Caminho para
o Discipulado,
na formação da Fé cristã na Família e na Comunidade
eclesial.
+ Daí a
importância da FORMAÇÃO dos catequistas.
Precisa haver atenção maior na formação de catequistas,
tanto da paróquia em oferecer meios atualizados e locais
adequados,
tanto dos catequistas em buscar métodos novos e mais
eficientes de catequizar. Não basta treinar. Deve ser um processo progressivo e
permanente de formação.
+ E a INCULTURAÇÃO
deve estar presente na Catequese,
descobrindo o modo de pensar e de agir da criança e do jovem
de hoje.
É a porta de entrada para um começo de conversa...
+ A presença da FAMÍLIA
na Catequese é fundamental.
Falou-se muito de a catequese familiar... seria o ideal...
Mas as crianças que não têm família como ficaria?
E as que têm, será que todas estariam dispostas ou em
condições nesse trabalho?
Os catequistas não devem substituir os pais, apenas
complementar...
Mas, a Catequese, sem o apoio dos pais, fica profundamente
prejudicado...
A melhor lição de catequese é dada pela alegria e pelo entusiasmo,
com que os pais vivem os valores da fé e os ensinamentos de
Cristo
e a profunda experiência de Deus dos catequistas.
+ E a COMUNIDADE deve ser um lugar
privilegiado dessa experiência, sobretudo na Celebração Dominical da
Eucaristia.
+ Catequistas,
vocês percebem como são importantes num mundo
onde todos estão meio angustiados, até mesmo as crianças.
Devem ser um sinal de salvação, que é uma coisa acolhedora.
Salvação não é um código de leis, mas um ato de amor de
Deus,
que abraça as pessoas. E o catequista deve ter essa cara de
salvação.
O mundo precisa disso e o catequista é uma pessoa
fantástica,
já que faz essa coisa rara no mundo de hoje: ele é "gratuito".
Não é gratuito só porque não cobra pelo seu trabalho,
mas porque GOSTA de se dar.
Deve ser feliz por ser o que é, e ajudar a própria Igreja a
perceber
o quanto ela também tem que ser assim.
Catequistas, obrigado, porque vocês também
se deixaram "SEDUZIR" pelo Senhor...
O Autor sagrado lhes garante:
"Felizes os pés
que andam para anunciar boas novas".
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 31.08.2014
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