domingo, 30 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 4.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 30.03.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 4.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 30.03.2014
Missa pr “Laetare”: Cr, Pf da Quaresma
I.
Leituras: 1Sm
16, 1b.6-7.10-13a // Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R/.1) // Ef 5,8-14 // Jo 9,1-41
ou mais breve. Jo 9,1.6-9.13-17.34-38 (Cego de nascença)
No ofício e na Missa deste Domingo, ornamenta-se o altar com
flores, toca-se o órgão e permitem-se paramentos cor-de-rosa.
Quaresma
1404: Filhos da Luz
A Liturgia de hoje continua
a CATEQUESE BATISMAL da Quaresma.
- Vimos o símbolo da ÁGUA,
com o episódio da Samaritana.
- Hoje prossegue o tema da LUZ, com a cura do cego.
- E veremos o tema da VIDA,
com a ressurreição de Lázaro...
As Leituras nos lembram a Luz da fé recebida no Batismo
com a vela acesa na
mão, e também nos exortam a "viver na Luz".
Na 1ª leitura Davi é UNGIDO para
rei de Israel. (1Sm 16,1b.6-7.10-13a)
* A Unção de Davi, eleito pessoalmente por Deus,
é figura profética da Unção Batismal dos cristãos.
Na 2ª Leitura, Paulo salienta a
necessidade de viver como filhos da "Luz".
No Batismo, recebemos a Luz de Cristo e fomos convidados
a ser Luz e caminhar sempre no caminho da Luz. (Ef 5,8-14)
No Evangelho, Jesus UNGE um cego
com "Barro",
revelando-se como a "Luz do Mundo",
que veio libertar os homens das trevas. (Jo 9,1-41)
São João costuma tomar um fato da vida de Jesus como ponto
de partida
para desenvolver um tema básico da mensagem cristã.
A cura do cego descreve o processo de fé de um homem,
que vai passando das trevas da cegueira, para a luz da visão,
e desta para a Luz da fé em Cristo.
Esse texto é uma Catequese sobre a fé, num contexto
batismal.
O "Cego" é símbolo de todos os homens que renascem
pela fé,
acolhendo a Jesus (no Batismo) e deixando-se conduzir pela
sua palavra.
+ Tudo começa
com uma PERGUNTA dos discípulos a Jesus:
- "Por que esse homem
nasceu cego?"
Seria
castigo de Deus? Quem pecou?
- Jesus RESPONDE: "Nem
ele, nem seus Pais pecaram..."
E continua a sua resposta, passando das
palavras aos atos.
Na CURA, para dar
a "Luz" ao cego, Jesus usa um método estranho:
Com saliva faz "barro" na terra, unge com esse
barro os olhos do cego
e manda lavar-se na piscina de Siloé.
A cura não é imediata: requer a cooperação do enfermo.
- A disponibilidade do cego sublinha a sua adesão à proposta
de Jesus.
- O banho na piscina do "enviado" é uma alusão à "Água
de Jesus".
- Lembra também a água do BATISMO para quem quiser sair das trevas
para viver na luz,
como Filhos de Deus...
Depois, o Evangelho coloca em cena vários PERSONAGENS:
- Os VIZINHOS percebem o dom da vida que vem
de Jesus,
mas não dão o passo definitivo para ter acesso à Luz.
Representam os que percebem a proposta libertadora de Jesus,
mas não estão dispostos a sair da sua vidinha, para ir ao
encontro da "Luz".
- Os FARISEUS conhecem a "luz", mas
se recusam em aceitá-la.
Acusam-no de transgredir a lei do sábado e expulsam o cego
da sinagoga.
Representam aqueles que conhecem a novidade de Jesus,
mas não estão dispostos a acolhê-lo e até hostilizam os seus
seguidores.
- Os PAIS constatam o fato, mas evitam
comprometer-se...
É a atitude de MEDO dos que não tem coragem de passar das
trevas para a Luz.
Preferem a segurança da ordem estabelecida, do que correr riscos...
- O CEGO é
questionado pelas AUTORIDADES sobre a origem de Jesus.
E ele, como "pessoa iluminada", mostra-se:
Livre (diz o que pensa...);
corajoso (não se intimida); sincero (não renuncia à verdade);
suporta a violência (é expulso da sinagoga).
- JESUS reaparece no fim: vai ao seu encontro,
inicia um DIÁLOGO,
que culmina com um belo ato de fé do cego: "Eu
creio, Senhor".
+ A Transformação do cego é progressiva:
- Antes de se
encontrar com Jesus, é um homem prisioneiro das "trevas",
dependente e
limitado. "Não sabe quem o
curou"...
- Depois, a "luz" vai brilhando aos poucos na sua
vida.
Forçado pelos
dirigentes a renegar a "luz" e a liberdade recebida,
recusa-se a regressar à escravidão...
- Finalmente, encontrando-se com Jesus,
que lhe pergunta: "Acreditas no Filho do Homem",
manifesta sua adesão
total: "Creio, Senhor". Prostra-se
e o adora.
* O Caminho de fé do cego é um itinerário para todo cristão:
O Encontro com Jesus ... a Adesão à "Luz"
e
um progressivo amadurecimento no Conhecimento de Cristo.
Esse caminho desemboca na adesão total a Jesus,
ao ser lavado pelas águas batismais.
+ O Prefácio sintetiza:
"Jesus conduziu à
Luz da fé a humanidade que caminhava nas trevas.
E elevou à dignidade
de filhos os escravos do pecado,
fazendo-os renascer
das águas do Batismo".
Nesta Quaresma, somos convidados a viver a experiência
catecumenal,
renovando o nosso Batismo, mediante o Sacramento da
Penitência.
No Batismo, os nossos olhos se abriram a Cristo, se
dissiparam as trevas
e fomos ungidos pelo Espírito para servir a Deus e aos
irmãos.
Quanto mais buscamos Jesus como "Luz", mais nossa
vida terá sentido.
Como o cego, renovemos a nossa fé, cantando: Deixa a luz do
céu entrar!
Pe Anônio Geraldo Dalla Costa 30.03.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 4.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 30.03.2014
Missa pr “Laetare”: Cr, Pf da Quaresma
I.
Leituras: 1Sm
16, 1b.6-7.10-13a // Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R/.1) // Ef 5,8-14 // Jo 9,1-41
ou mais breve. Jo 9,1.6-9.13-17.34-38 (Cego de nascença)
No ofício e na Missa deste Domingo, ornamenta-se o altar com
flores, toca-se o órgão e permitem-se paramentos cor-de-rosa.
terça-feira, 18 de março de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 3.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 23.03.2014
LEITURAS: Ex 17,3-7 // Sl 94(95),1-2.6-7.8-9(R/.8) // Rm 5,1-2.5-8 // Jo 4,5-42 ou mais breve. Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42
(Samaritana)
Quaresma 1403: Dá-me dessa Água
A Quaresma, na Igreja primitiva, além de ser
um tempo de penitência e de conversão,
era um tempo de preparação para os batizados,
que aconteciam no sábado santo, na Vigília Pascal.
Por isso, nesses três domingos, que antecedem a semana
santa,
aparece o tema batismal com os símbolos:
- da Água, no diálogo com a Samaritana,
- da Luz, na cura do cego;
- da Vida, na ressurreição de Lázaro.
Hoje nos apresenta o símbolo mais importante, a ÁGUA,
que exprime o milagre renovado da VIDA.
Na 1a Leitura, o povo
pede ÁGUA (Ex 17,3-7)
No deserto, o povo reclama revoltado contra Moisés,
pedindo água, para manter-se vivo: "Dá-nos água para beber..."
E Deus intervém, fazendo brotar milagrosamente água da rocha
de Horeb.
* Moisés dá de beber a seu povo. É imagem de Cristo,
que no futuro dará
a água da vida, que é o Espírito Santo
Na 2ª Leitura, Paulo resume a fé
da Igreja no dom da água viva
presente na vida de cada discípulo de Cristo.
Todos podemos saciar a nossa sede em Deus. (Rm 5,1-2.5-8)
No Evangelho, Jesus pede e
oferece ÁGUA à Samaritana. (Jo 4,5-42)
- Jesus cansado... sedento... senta-se ao lado do poço de
Jacó...
Uma mulher
anônima... balde vazio... coração vazio... busca água...
- JESUS quebra preconceitos de raça, de sexo, de religião...
e toma a
iniciativa: "Dá-me de beber".
- A Mulher estranha... (os apóstolos também): falar com
samaritana e mulher...
- Do diálogo nasce a mútua
compreensão.
A
mulher descobre em si mesma uma sede mais profunda de amor,
pois apesar dos 5 maridos que já tivera, vivia um grande vazio...
E Jesus se revela como água viva, capaz de saciar qualquer sede
humana...
- Inicialmente ela fica confusa... no final ela pede "dessa água".
Reconhece Jesus como
"Salvador do Mundo",
o Templo onde Deus
"deve ser adorado em espírito e verdade".
Abandona o
"Velho balde" e corre para a cidade,
para anunciar ao
povo a verdade que tinha encontrado.
+ O Caminho da Samaritana:
Esse
Diálogo mostra a grande pedagogia de Jesus,
que se revela aos
poucos, até chegar à manifestação plena.
- No começo, a mulher só pensa na água
material (seus desejos, os maridos...)
- Aos poucos começa
a compreender e aceitar a proposta de Jesus:
Inicialmente,
ela vê nele apenas um judeu viajante;
depois, o chama
de "Senhor"; em seguida, reconhece que é um Profeta;
No final,
descobre nele o Messias esperado pelo povo.
- Abandona então o balde
que dá acesso às suas propostas limitadas
de felicidade, e corre
até a cidade para anunciar a sua descoberta.
Essa mulher
desprezada, após escutá-lo como DISCÍPULA,
torna-se
MISSIONÁRIA de Cristo, antes mesmo dos apóstolos...
+ A
água do poço é símbolo de todas as satisfações humanas,
na esperança de encontrar
nelas a nossa felicidade,
mas que no fim
deixam sempre muito vazio e muitas desilusões...
= Essa água não satisfaz plenamente, todos os dias precisamos
voltar ao poço...
+ A
água de Jesus é o espírito de Deus, o amor que enche os
corações.
Só Cristo mata
definitivamente a sede de vida e felicidade do homem.
Essa água nos faz
pensar também no BATISMO,
que foi o nosso
primeiro encontro com Jesus.
+ O
Prefácio resume em poucas palavras o episódio:
Ao pedir à Samaritana que lhe desse de beber, Jesus lhe dava o dom de
crer.
E, saciada sua sede de fé, lhe acrescentou o
fogo do amor".
+ O nosso
caminho...
- No passado, o POÇO sempre foi um lugar de ENCONTRO.
- Os homens
continuam ainda hoje procurando um Poço,
para saciar sua sede profunda de vida.
Buscam cada vez mais "coisas" para
saciá-la e nada os satisfaz.
- Cristo continua vindo
ao nosso encontro. Senta perto do nosso poço
e nos convida a
revisar a fundo a nossa vida e o sentido de nossa fé cristã
para sermos
autênticos adoradores do Pai em espírito e verdade.
- Antes de nos encontrar com Cristo, também nós estávamos
preocupados com
nossos problemas, desejos, ambições,
e o nosso coração
estava sempre repleto de tristeza e insatisfação.
Precisávamos todos
os dias voltar ao poço e encher o nosso balde...
- Um belo dia, o encontro com Cristo aconteceu...
A conversa com esse
"Jesus" despertou em nós uma curiosidade,
que nos levou a
conhecer melhor a pessoa de Cristo e sua mensagem.
- No final da caminhada, encontramos essa água viva,
prometida por Jesus.
Abandonamos então o "velho
Balde" e sentimos a necessidade de correr
para anunciar a
todos, como Missionários,
a nossa descoberta e
a nossa felicidade...
Façamos nosso o pedido da Samaritana:
"Senhor, dá-nos sempre dessa água!"
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 23.03.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 3.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 23.03.2014
LEITURAS: Ex 17,3-7 // Sl
94(95),1-2.6-7.8-9(R/.8) // Rm 5,1-2.5-8 // Jo 4,5-42 ou mais breve.
Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42 (Samaritana)
domingo, 16 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 2.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 16.03.2014
Leituras: Gn
12,1-4a // Sl 32(33), 4-5.18-19.20.22(R/.22) //
2Tm 1,8b-10 // Mt 17,1-9 (Transfiguração)
Quaresma 1402: Do Tabor ao Calvário
A Vida cristã pode ser comparada a uma caminhada
que deve ser percorrida na escuta atenta de Deus,
na observância total aos seus planos.
A Quaresma é um momento forte para rever essa caminhada.
As Leituras bíblicas de hoje nos ajudam...
Na 1a
Leitura, vemos a
caminhada de Abraão: (Gen 12,1-4)
- Deus chama Abraão, convida-o a deixar a terra e a família
e
a partir ao encontro
de uma outra terra,
para ser um sinal de
Deus no meio dos homens.
- Deus lhe oferece a sua bênção e a promessa de uma família numerosa,
que será testemunha
da Salvação de Deus diante de todos os povos.
- Diante do desafio de Deus, Abraão pôs-se a caminho.
Abraão percebe o projeto de Deus e o segue de
todo o coração.
* Confiante na
Palavra de Deus, mostrou-se disposto a deixar tudo
e iniciou uma caminhada em busca da Terra
Prometida.
Também nós somos peregrinos em busca de uma
Terra Prometida.
Na 2ª leitura, São Paulo exorta
Timóteo a superar a sua timidez e
a ser um modelo de fidelidade no testemunho da fé. (2Tm 1,8b-10)
* É um apelo aos seguidores de Jesus,
a serem verdadeiras
testemunhas do projeto de Deus no mundo.
Nada poderá afastar
o discípulo dessa responsabilidade.
No Evangelho, vemos a Caminhada de Jesus: (Mt 17,1-9)
A caminho de Jerusalém, Jesus faz o primeiro anúncio da
Paixão.
O caminho da salvação esperado pelos discípulos é bem
diferente.
Por isso, ficam profundamente desanimados e frustrados.
A aventura parece encaminhar-se para um grande fracasso.
- Para fortalecer o ânimo profundamente abalado dos
discípulos,
Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João,
e revela-lhes no Monte Tabor a glória da divindade.
Após um momento de medo, eles reencontram a paz e a alegria.
Com a TRANSFIGURAÇÃO, Mateus quer duas coisas:
- Revelar: QUEM É JESUS: É "o Filho amado do Pai" e
- Convidar: "Escutem
o que ele diz".
* Pela Transfiguração, Deus demonstra que uma existência
feita dom
não é fracassada, mesmo quando termina na cruz.
A Celebração da Transfiguração de Jesus nos faz
Testemunhas vivas da meta que nos aguarda.
- Por que Moisés e Elias?
Eles representavam para
os israelitas todo o Antigo Testamento.
Jesus é a explicação
e a realização de toda a Lei e os Profetas.
No Monte Sinai,
falavam com Deus, aqui estão falando com Jesus...
- Israel era o filho predileto de Javé.
Jesus é o Filho
predileto do Pai, que os discípulos devem ouvir.
Por isso: "os três levantaram os olhos e viram só
Jesus."
Moisés e Elias
desapareceram, já cumpriram a sua missão:
apresentar ao mundo
o Messias, o novo Profeta, o novo Legislador.
O Prefácio
resume o sentido do evangelho de hoje:
"Cristo, depois de
anunciar a morte a seus discípulos,
mostrou-lhes no Monte santo o
esplendor de sua glória
para testemunhar, de acordo com
a Lei e os Profetas,
que a Paixão é o caminho da
Ressurreição."
A Nossa caminhada para Deus:
Também nós somos chamados por Deus a uma caminhada,
que é íngreme e difícil, como a escalada de uma alta
montanha.
No final dessa viagem, que começa com o BATISMO,
seremos envolvidos pela mesma "nuvem luminosa",
que envolveu o Mestre e brilharemos como o sol no reino do
Pai.
Como os apóstolos, também seremos tentados a desanimar.
Mas Jesus nos dá força para enfrentar e olhar além.
Ao transfigurar-se aos apóstolos na glória da Trindade,
quis manter viva neles a chama da esperança.
Com a sua morte, o sonho não tinha acabado.
Por isso, eles e nós não devemos desanimar, por causa da
cruz.
+ "Descer o Monte"
Na Transfiguração, Jesus nos revela também o valor da Vida.
Em Jesus aparece a beleza do ser humano,
que deve ser respeitado em todas as etapas da sua existência
e com ele toda natureza que o envolve.
Diante das ameaças e agressões à Vida, Jesus nos tranqüiliza:
"Levantai-vos.
Não tenhais medo!".
Convida-nos a "descer o Monte" e retomar
a dolorosa caminhada em defesa da Vida.
Pela Transfiguração, Jesus mostra que essa realidade hostil,
em que vivemos, pode e deve ser mudada, transfigurada...
O caminho é escutar o Filho amado e segui-lo com
fidelidade...
Que a Caminhada Quaresmal nos ajude a descobrir esse Cristo
glorioso,
a escutar e acolher a sua voz
para que a Páscoa aconteça dentro de cada um de nós.
Pe. Antônio
Geraldo Dalla Costa - 16.03.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 2.º DOMINGO DA QUARESMA – ANO A – ROXO – 16.03.2014
Leituras: Gn
12,1-4a // Sl 32(33), 4-5.18-19.20.22(R/.22) //
2Tm 1,8b-10 // Mt 17,1-9 (Transfiguração)
segunda-feira, 10 de março de 2014
Missa de “Abertura da Campanha da Fraternidade 2014” PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Missa presidida pelo padre José Vidal de Amorim e concelebrante o padre
Carlos Alberto Gomes da Silva Junior, (aniversariante do dia), com participação
das 17 comunidades da “Paróquia Santo Antônio de Pádua”.
Tema: “Fraternidade e Tráfico Humano”
Lema: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
Após o encerramento da celebração, a assembleia permaneceu para apreciar uma peça de teatro encenada pelos jovens da Comunidade Santo Antônio de Pádua – Saudade voltada para o tema da Campanha da Fraternidade abordando um pouco de todo tipo de tráfico que a campanha deseja conscientizar e combater para que tenhamos um mundo melhor (…). Estão de parabéns os jovens que encenaram a peça, muito bom!!!
Finalizando a programação do dia, padre Junior recebeu os abraços de “Feliz aniversário” de todos e deliciamos o bolo preparado com muito carinho.
Tema: “Fraternidade e Tráfico Humano”
Lema: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
Após o encerramento da celebração, a assembleia permaneceu para apreciar uma peça de teatro encenada pelos jovens da Comunidade Santo Antônio de Pádua – Saudade voltada para o tema da Campanha da Fraternidade abordando um pouco de todo tipo de tráfico que a campanha deseja conscientizar e combater para que tenhamos um mundo melhor (…). Estão de parabéns os jovens que encenaram a peça, muito bom!!!
Finalizando a programação do dia, padre Junior recebeu os abraços de “Feliz aniversário” de todos e deliciamos o bolo preparado com muito carinho.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Texto base Campanha da Fraternidade 2014
Texto base Campanha da Fraternidade 2014
by Afonso Murad, Professor universitário e pesquisador at marista on Feb 27, 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DA QUARESMA – ROXO – ANO A – 09.03.2014
LEITURAS: Gn 2,7-9;3,1-7 // Sl 50(51), 3-4.5-6a.12-13.14.17(R/.3a)
// Rm 5,12-19 ou mais breve 5,12.17-19 // Mt 4,1-11 (Tentação de Jesus)
ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DA QUARESMA – ROXO – ANO A – 09.03.2014
LEITURAS: Gn 2,7-9;3,1-7 // Sl 50(51), 3-4.5-6a.12-13.14.17(R/.3a) // Rm
5,12-19 ou mais breve 5,12.17-19 // Mt 4,1-11
(Tentação de Jesus)
Quaresma1401: As
tentações continuam...
A Quaresma é um tempo sagrado para
aprofundar
o Plano de Deus e rever a nossa
vida cristã.
E nós somos convidados pelo
Espírito ao DESERTO
da Quaresma para nos fortalecer
nas TENTAÇÕES,
que freqüentemente tentam nos
afastar dos planos de Deus.
As Leituras bíblicas nos ajudam
nesse sentido...
A 1a Leitura
apresenta a tentação de Adão e Eva: (Gen
2,7-9.3,1-7)
Deus criou o homem para a
felicidade e para a vida plena.
No entanto o homem preferiu
construir o "paraíso" a seu modo.
Rompendo com o projeto de Deus, "sentiu-se
nu",
despojado dos dons de Deus,
incapaz de ser feliz.
A finalidade do autor sagrado não
é uma descrição histórica ou científica,
mas uma Catequese sobre a Origem
do Mundo e da Vida.
- O Homem vem "da
terra", no entanto recebe também o "sopro de Deus".
- Deus criou o homem para ser
feliz, em comunhão com Deus
e indica-lhe o caminho da imortalidade e da vida plena.
- A escolha errada do homem, desde
o início da história,
destrói a harmonia no mundo e é a Origem do Mal.
- "Jardim, plantas, água
abundante": é o ideal de felicidade
desejado por um povo que vive os rigores do deserto árido.
- "Árvore da vida":
símbolo da imortalidade concedida ao homem.
- "Árvore do conhecimento do
bem e do mal": representa a auto-suficiência
de quem busca a própria felicidade longe de Deus.
- "Nus":
Despojados da dignidade inicial (viver nu é a condição dos animais).
- "A Serpente":
representa a Religião Cananéia, que cultuava a serpente.
Por ela, os israelitas eram
tentados a abandonar o caminho exigente da Lei.
É símbolo de tudo o que afasta os
homens de Deus e de suas propostas.
A 2ª Leitura nos propõe
dois exemplos: Adão e Jesus. (Rm
5,12-19)
Adão representa o
homem que escolhe ignorar as propostas de Deus
e decidir, por si só, os caminhos
da salvação e da vida plena;
Jesus é o homem que
escolhe viver na obediência às propostas de Deus.
O esquema de Adão gera egoísmo,
sofrimento e morte;
o esquema de Jesus gera vida plena
e definitiva.
O Evangelho
fala das tentações de Jesus.
(Mt 4,1-11)
Na sua quaresma no DESERTO, Jesus é tentado três vezes a
abandonar
o plano de Deus e procurar outros
caminhos, mas Ele se recusa.
Esse relato não é uma reportagem
histórica, mas uma Catequese, cujo objetivo
é mostrar que também Jesus foi
tentado, mas foi fiel à vontade do Pai.
Os 40 dias simbolizam os 40 anos passados
por Israel no deserto.
Jesus revive a experiência da fome
e da confiança do povo na Providência divina.
Mateus sintetiza em três tentações
simbólicas todas aquelas provas,
que Jesus enfrentou e venceu
durante toda a sua vida:
1) Tentação da Abundância (Riqueza):
Jesus é tentado a transformar as
pedras em pães, como no tempo do Maná.
Jesus vence a prova, demonstrando
a necessidade essencial
de alimentar-se da Palavra de
Deus: "Nem só de pão vive o homem..."
2) Tentação
do Prestígio:
Jesus poderia ter escolhido um
caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espetaculares e
sendo admirado e aclamado pelas multidões.
Jesus rejeita todo o desejo de
prestígio e afirma:
"Não
tentarás o Senhor teu Deus".
Não força Deus para solucionar
magicamente problemas humanos.
3) Tentação
do Poder:
Jesus poderia ter escolhido um
caminho de poder, de domínio.
No entanto, Jesus rejeita essa
tentação, afirmando: "Só a Deus
adorarás".
As três tentações aqui
apresentadas são três faces de uma única tentação:
ignorar as propostas de Deus e escolher
um caminho pessoal.
Jesus recusou a tentação do pão,
da glória e do poder...
Para Ele, só uma coisa é
verdadeiramente decisiva e fundamental:
a comunhão com o Pai e o
cumprimento obediente do seu projeto…
Na Palavra de Deus, encontra a
força e a resposta para vencê-las...
+ As
Tentações continuam ainda hoje...
Ainda hoje somos tentados a
esquecer as propostas de Deus
e seguir outros deuses.
A Quaresma é um tempo favorável
para rever quais são os ídolos,
que adoramos no lugar de Deus e
que condicionam as nossas decisões
e opções.
As tentações de ontem e de hoje,
são fundamentalmente as mesmas:
- Tentação da Riqueza: de
"ter mais": dinheiro, bens, conforto, comodidade...
Até recusamos compromissos voluntários, pois podem prejudicar o
conforto...
achando que para ser feliz, basta ter muitos bens...
- Tentação do Prestígio, da fama:
Adoramos ser elogiados, aparecer...
Até exigimos de Deus sinais do seu amor:
E se o milagre não acontece, a nossa fé vacila!...
- Tentação do Poder:
procuramos o Poder a todo custo e
o exercemos com prepotência... em todos os ambientes...
+ As tentações continuam ainda... Qual é a nossa atitude diante delas?
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -09.03.2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
ROTEIRO HOMILÉTICO DA QUARTA – FEIRA DE CINZAS – ANO A – ROXO – 05.03.2014
LEITURAS: Jl 2, 12-18 // Sl
50(51), 3-4.5-6a.12-13.14 e 17 (R/.cf 3a) // 2Cor 5,20-6,2 // Mt 6,1-6.16-18 (A esmola, a oração e o jejum)
ROTEIRO HOMILÉTICO DA QUARTA – FEIRA DE CINZAS – ANO A – ROXO – 05.03.2014
ROTEIRO HOMILÉTICO
DA QUARTA – FEIRA DE CINZAS – ANO
A – ROXO – 05.03.2014
LEITURAS: Jl 2, 12-18 // Sl
50(51), 3-4.5-6a.12-13.14 e 17 (R/.cf 3a) // 2Cor 5,20-6,2 // Mt 6,1-6.16-18 (A esmola, a oração e o jejum)
Quaresma1400: Cinzas
Com o rito das Cinzas, iniciamos
hoje
o tempo sagrado da QUARESMA.
A Bíblia usa com freqüência o período de 40 dias
(ou 40 anos) para indicar períodos especiais,
que criam um clima adequado para algo que vai acontecer.
- O Povo caminha 40 anos no
deserto, antes de entrar na Terra Prometida.
Foi uma experiência
de Purificação dos falsos deuses, de Adesão
aos mandamentos
(Aliança) e de solidariedade no deserto...
- Elias caminha 40 dias e 40 noites até o Monte
sagrado de Oreb;
- O Dilúvio: 40 dias para purificar a humanidade
corrompida;
- Moisés: 40 dias no Sinai antes de receber a Lei...
- Jesus: 40 dias no deserto
antes de iniciar a vida pública...
- Quaresma é para nós um tempo
forte de conversão e renovação
em preparação à
PASCOA.
+ A Liturgia nos aponta o espírito que deve animar esse tempo:
Na 1a Leitura, o
profeta Joel convoca o povo de Israel em assembléia e
o exorta à conversão:
"Rasgai os vossos
corações, não as vossas vestes". (Jl 2,12-18)
* A Quaresma é tempo de rasgar o coração e voltar ao Senhor.
Tempo de retomar o caminho de se abrir à graça do Senhor, que nos ama e no
socorre.
O Salmo 50 é um forte apelo
penitencial: Pequei, Senhor,
misericórdia".
Na 2a Leitura, Paulo exorta
os Coríntios e hoje a nós:
"Reconciliai-vos
com Deus... Eis agora o tempo favorável." 2Cor 5,20-6,2)
No Evangelho Jesus apresenta
três práticas religiosas dos judeus
(a esmola, a oração e o Jejum),
que devem ser realizadas com autenticidade, sem
exibicionismo...
São também os três caminhos quaresmais apontados pela
Igreja:
- A Oração nos leva a uma EXPERIÊNCIA pessoal
com Deus..
- O Jejum nos leva a um gesto concreto
de conversão:
privar-se de algo
para uma liberdade interior maior.
- A Esmola nos leva a nos doar aos
irmãos, no serviço fraterno,
em gesto de
solidariedade e de partilha.
No caminho de conversão quaresmal, a Conferência Nacional
dos Bispos
do Brasil nos apresenta a CAMPANHA DA FRATERNIDADE
como itinerário de libertação pessoal, comunitária e social.
Tráfico Humano e Fraternidade é o tema
dessa Campanha em 2014.
O lema é inspirado na carta aos Gálatas:
"É para a liberdade que Cristo nos libertou"
(5,1).
O Objetivo Geral é identificar as
práticas de tráfico humano
em suas várias formas e denunciá-lo como violação
da dignidade e da liberdade humana,
mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar
esse mal,
com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus
Objetivos específicos são:
- Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os
rostos
que sofrem com essa
exploração;
- Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico
humano;
- Cobrar dos poderes públicos, políticas e meios para a
reinserção
na vida familiar e
social das pessoas atingidas pelo tráfico humano.
- Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das
pessoas
em situação de
tráfico.
- Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que
conduza
ao empenho transformador dessa realidade aviltante da
pessoa humana.
- Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus
Cristo,
sensibilizando para
a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal.
A situação do tráfico humano no
país e no mundo é alarmante:
a Organização Internacional do
Trabalho atenta para o aumento
de vitimas do tráfico humano, do
trabalho forçado e
do tráfico para a exploração
sexual.
De acordo com o site da
Organização das Nações Unidas,
no Brasil, o tráfico de pessoas
faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano,
incluindo homens, mulheres e
crianças,
mas principalmente pessoas
vulneráveis e carentes,
psicologicamente e de recursos.
O tema da Campanha da
Fraternidade chegará junto com a Copa de 2014,
época em que o país receberá
muitos eventos e visitantes,
o que pode favorecer a ação de
aliciadores e traficantes.
A Campanha será intensificada com
um trabalho de conscientização
para minimizar a prática
criminosa.
Segundo a ONU, o tráfico de
pessoas é bastante lucrativo:
movimenta anualmente 32 bilhões de
dólares em todo o mundo.
Desse valor, 85% provém da
exploração sexual.
Diante de um crime que clama aos céus, como o tráfico
humano,
não se pode permanecer indiferente, sobretudo os
discípulos-missionários.
A Conferência de Aparecida reafirmou à Igreja latino-americana
que sua missão implica necessariamente advogar pela justiça
e defender
os pobres, especialmente em relação às situações que
envolvem morte.
Que as cinzas, que hoje recebemos com devoção na fronte,
sejam um sinal externo de nossa adesão sincera e ardorosa nessa
campanha...
Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 05.03.2014
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