segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 01.12.2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 01.12.2013

Advento1401: "Vigiai!"

Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico,
no qual relembramos e revivemos
os Mistérios da História da Salvação.

NATAL e PÁSCOA centralizam as celebrações,
que são vividas em três momentos: antes, durante e depois...

Nesse Ano A, o Evangelho de Mateus terá uma atenção especial.
Com o Advento, entramos no tempo que nos prepara para o Natal do Senhor.

A palavra ADVENTO significa "Vinda", chegada:
nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação,
quando os homens se prepararam para a vinda do Salvador,
a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida
a vinda de Cristo por ocasião do Natal.

Nas duas primeiras semanas do Advento, vigilantes e alertas,
esperamos a vinda definitiva e gloriosa do Cristo Salvador,
e nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria,
preparamos mais especialmente o seu nascimento em Belém.

A Liturgia de hoje é um veemente apelo à VIGILÂNCIA,
para acolher os Sinais de Deus.

Na 1a Leitura, ISAÍAS profetiza a vinda de um descendente de Davi,
que trará justiça e paz para o seu povo. (Is 2,1-5)

É um dos oráculos mais bonitos de todo do Antigo Testamento.
Encarna a espera do Antigo Testamento e o Advento pré-cristão.
A um povo que vivia uma situação dramática de perigo de guerra,
anuncia um futuro maravilhoso: fala de uma era messiânica,
na qual todos os povos acorrerão a Jerusalém para adorar o único Deus.
As armas se transformarão em instrumentos pacíficos de trabalho e de vida.

  * O sonho do profeta começa a realizar-se em Jesus,
mas estamos ainda muito longe dessa terra de justiça e de paz...
- O que podemos fazer para que o sonho de Isaías se concretize?

Na 2a Leitura, Paulo nos convida a "acordar"
para descobrir os sinais do novo dia que já raiou
e caminhar ao encontro da Salvação,
deixando as obras das trevas e vestindo as armas da LUZ. (Rm 13,11-14)

O Evangelho é um apelo a uma VIGILÂNCIA permanente,
para reconhecer o Senhor na sua chegada.
Será então a realização do sonho do Profeta. (Mt 24,37-44)
Para transmitir essa mensagem, Jesus usa três quadros:

- O 1º Quadro é da humanidade na época de Noé:
  Os homens viviam numa alegre inconsciência,
  preocupados apenas em gozar a sua "vidinha" descomprometida.
  Quando o dilúvio chegou, os apanhou de surpresa e despreparados.
- O 2º Quadro fala dos trabalhos da vida cotidiana:
  podem nos absorver e prejudicar a preparação da Vinda do Senhor.
- O 3º Quadro coloca o exemplo do dono de uma casa,
  que adormece e deixa a sua casa ser roubada pelo ladrão.

+ O que significa "estar vigilante"?
- Será apenas estar sem pecado... para não ir para o inferno?
- Ou acolher as oportunidades de salvação, que Deus nos oferece?

Jesus continua vindo, para nos salvar e nos trazer a felicidade.
E nós temos que estar sempre atentos para perceber cada vinda sua.
Ele está presente nas palavras de quem nos orienta para o bem,
nos gestos de amor dos irmãos, no esforço de quem se sacrifica
para construir um mundo mais justo e fraterno.

Hoje, devido ao medo provocado pelo desemprego, fome e violência,
assistimos ao fenômeno da busca de refúgio no sagrado.
Mas o excesso de alegria de certas práticas religiosas sem compromisso
pode nos tirar a possibilidade de perceber a chegada do Senhor.

- As celebrações festivas nos fazem mais vigilantes, mais acordados
  para a realidade que temos a obrigação de transformar ou
  funcionam como sonífero, que nos impedem de ver a chegada
  daquele que vem sem aviso prévio?
        
+ Motivos que impedem a acolhida do Senhor que vem:
- Prazeres da vida: a pessoa mergulhada nos prazeres fica alienada...
  No domingo, dorme... passeia... pratica esportes...
  mas não sobra tempo para celebrar a sua fé na Comunidade...
- Trabalho excessivo: a pessoa obcecada pelo trabalho esquece o resto:
   Deus, a família, os amigos, a própria saúde...
- Desatenção: o Distraído não vê o Cristo, presente na pessoa sofredora...  
  Acha que não é problema seu... é do governo... da Igreja...

+ Em minha vida, o que mais me distrai do essencial e
   me impede tantas vezes de estar atento ao Senhor que vem?

+ Como desejo me preparar para o Natal desse ano?
   - Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?
   - Ou numa atitude humilde e vigilante, a esse Cristo que vem?   
   - Participo da Novena do Natal em Família?
   - Que PAZ desejo construir?

                                                    Pe. Antônio G. Dalla Costa -02.12.2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 01.12.2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 1.º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A – 01.12.2013

domingo, 24 de novembro de 2013

FESTA DO CRISTO REI

Uma reflexão sobre o término do ano Litúrgico, "Festa do Cristo Rei" 34.º Domingo do Tempo Comum.

sábado, 23 de novembro de 2013

PALESTRA: A IGREJA E O SER HUMANO - Pe. JOSÉ VIDAL DE AMORIM


ENCONTRO DE CASAIS DA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA DE BARRA MANSA PARTICIPA DA PALESTRA EM 23 DE NOVEMBRO DE 2013.

PALESTRANTE: PADRE JOSÉ VIDAL DE AMORIM

terça-feira, 19 de novembro de 2013

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO – Solenidade. 24/11/2013

ROTEIRO HOMILÉTICODO 34.º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO C – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO – Solenidade.

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO – Solenidade. 24/11/2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 34.º DOMINGO TEMPO COMUM – ANO C – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO – Solenidade.

Comum1334: Nosso Rei

Com a solenidade de Cristo, REI DO UNIVERSO,
encerramos hoje o Ano Litúrgico (Ciclo C).

Os reinos estão, hoje, muito desacreditados.
No entanto, na Bíblia, o tema é muito usado,
no Antigo e no Novo Testamento.

Nesta celebração em honra de Cristo Rei do universo,
participamos da sua realeza, confirmada na cruz.

Na 1ª Leitura Davi é ungido REI de todas as tribos de Israel. (2Sm 5,1-3)

O seu reino tornou-se símbolo do Reino de paz e de justiça,
que um dia Deus teria instaurado na terra.
Os Profetas prometeram a chegada de um descendente de Davi,
que iria realizar esse sonho.
Israel esperou durante muitos séculos essa Vinda.

O Evangelho apresenta a realização dessa promessa:
o NOSSO REI preside esse Reino no Trono da CRUZ.
O Bom Ladrão reconhece sua realeza. (Lc 23,35-43)

A Cena é surpreendente e decepcionante para os homens.
Cristo não aparece sentado num trono de ouro,
mas pregado numa cruz, com uma horrível coroa de espinhos na cabeça,
com uma irônica inscrição pregada na cruz:
"Jesus Nazareno REI dos Judeus".

Ele não está rodeado de súditos fiéis, que o louvam,
mas dos chefes dos judeus que o insultam, e dos soldados que o escarnecem.
Nada o identifica com poder, com autoridade, com realeza terrena.

- Contudo, a inscrição, irônica aos olhos dos homens,
descreve com precisão a situação de Jesus, na perspectiva de Deus:
Ele é "rei", que preside, da cruz, a um "Reino"
de serviço, de amor, de entrega, de dom da vida.

- O quadro é completado por uma cena bem significativa...
Ao lado de Jesus estão dois malfeitores, crucificados com ele.
Enquanto um o insulta, representando os que recusam a proposta do "Reino",
o outro, no suplício da cruz, reconhece a realeza de Jesus e pede um lugar nele. Jesus lhe garante: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso".

* A cruz é o Trono, em que se manifesta plenamente a realeza de Jesus,
   que é perdão e vida plena para todos.
   A Cruz é a expressão máxima de uma vida feita Amor e Entrega;

A 2ª leitura é um Hino Cristológico da Liturgia da Igreja primitiva,
que acentua a Soberania absoluta de Cristo na Criação e na Redenção.  
Cristo é o CENTRO da vida e da história. (Cl 1,12-20)

O Salmo expressa a alegria dos peregrinos que sobem a Jerusalém
e encontram o Senhor (Sl 122)

+ A liturgia define esse Reino:
"Seu Reino, Eterno e Universal, é o Reino da Verdade e da Vida,
Reino da Santidade e da Graça, Reino da Justiça, do Amor e da Paz". (Prefácio)

+ Lendo o Evangelho, vemos que:
- A Missão de Cristo nessa terra foi precisamente inaugurar o Reino de Deus...
- A Missão da Igreja consiste em continuar na História
  o anúncio do Reino de Deus e convocar os homens para construí-lo na terra.
- Jesus nos convida a fazer parte desse Reino e a trabalhar 
   para que esse Reino chegue ao coração de todos.
   É justamente essa a missão do LEIGO, cuja festa hoje celebramos:
   Ser "Protagonista da Evangelização". (Santo Domingo)

É também o que ele nos convida a rezar no Pai Nosso:
"Venha a nós o vosso Reino!"

+ Celebrar a festa de Cristo Rei
- Não é celebrar um Deus forte, dominador,
  que se impõe aos homens do alto de sua onipotência e
  que os assusta com gestos espetaculares;
- é celebrar um Deus que serve, que acolhe e
  que reina nos corações com a força desarmada do amor.
  A CRUZ é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e
  escolhe reinar no coração dos homens através do amor e do dom da vida.

+ Por isso, a festa de Cristo Rei nos convida a repensar
   a nossa existência e os nossos valores.

- Diante deste "rei" despojado de tudo e pregado numa cruz,
  não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões
  de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimento?

- Diante deste "rei" que dá a vida por amor,
  não nos parecem completamente sem sentido
  as nossas manias de grandeza,
  as lutas para conseguirmos mais poder,
  as invejas mesquinhas, as rivalidades
  que nos magoam e separam dos irmãos?

- Diante deste "rei" que se dá sem guardar nada para si,
  não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

Certamente nos sentimos felizes em sermos cidadãos desse Reino.

Por isso, alegremo-nos dessa dignidade e

façamos com que ele tenha um lugar sempre maior dentro de nosso coração...

                                                                                              


                                        Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -24.11.2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 33.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C – 17.11.2013


ROTEIRO HOMILÉTICO DO 33.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C – 17.11.2013

Comum 1333: "Levantai a cabeça"

Estamos no penúltimo domingo do Ano litúrgico.

As Leituras bíblicas são um prelúdio desse encerramento,
convidando-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós a esperança e a coragem
para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.

Na 1a leitura: Malaquias descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)

- O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.

* O texto não pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA no Deus libertador
para enfrentar os dramas da Vida e da História,
Esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...

A 2a Leitura fala da comunidade de Tessalônica,
perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2Ts 3,7-12)

*  O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar para a vinda do Senhor.

No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho do Homem. (Lc 21,5-19)

- Lucas escreveu o evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
  Durante esse tempo, aconteceram fatos terríveis:
  guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém,
  a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.

- Para muitos eram sinais do fim do mundo...
  Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica duas atitudes:
     . Não se deixar enganar por falsos profetas.
     . Não perder a esperança, Deus está conosco.

- Os Discípulos mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,  
   e anuncia o fim desse modelo de sociedade e o surgimento de outra:
   "Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
  - Diante disso, curiosos, querem saber mais informações:
    "Quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
  - Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
     misturando referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
    "Haverá grandes terremotos... fome e peste...
     aparecerão fenômenos espantosos no céu...

+ Jesus alerta sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
   "Cuidado para não serdes enganados,
     porque muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".

* Ainda hoje muitas pessoas falam em nome de Jesus,
   dando respostas fantasiosas produzidas por motivações pessoais.
   Não é prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus. 

+ Jesus exorta à esperança: Não ter medo...
   Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar,
   pelo contrário são anúncio de alegria e esperança,
   de que um mundo novo está para surgir.
  "Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se,
   ERGAM A CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)

* Jerusalém deixa de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
   começa o tempo da Igreja, em que a Comunidade dos discípulos
   testemunharão a Salvação a todos os povos da terra.

+ As catástrofes continuam ainda hoje...
   Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por toda parte...
   Muita gente morre de fome, o aquecimento global é ameaçador;
   ciclones, terremotos e maremotos se multiplicam.
   Parece mesmo o fim de tudo.
   Os discípulos não devem temer: Haverá dificuldades,
   mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.
   No Discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na História:
   Dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.

Qual é a nossa atitude diante do mundo catastrófico em vivemos?

* Desperdiçamos o nosso tempo, ouvindo histórias de visionários,
   acreditando mais em revelações privadas, do que na Palavra do evangelho?

* Temos a certeza de que não obstante todas as contrariedades,
   o mundo novo, o Reino de Deus, um dia certamente triunfará?

* Diante de tantas dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
   ou acreditamos de fato na vitória final do Reino de Cristo?

 à Cristo nos garante:
     "Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se aproxima a libertação".

 

                               Pe.  Antônio Geraldo Dalla Costa – 17.11.2013


terça-feira, 12 de novembro de 2013

TEMA A PESSOA COM A COMUNIDADE com BRUNO MARCATO

PALESTRA DO PSICÓLOGO BRUNO MARCATO NA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA EM BARRA MANSA 07 DE NOVEMBRO DE 2013

3 º DIA DA FORMAÇÃO TEMA A PESSOA COM A COMUNIDADE - PARÓQUIA SANTO ...

ENCERRAMENTO DA FORMAÇÃO PAROQUIAL: Pe. José Vidal de Amorim e Pe. Carlos Alberto Gomes da Silva Junior
http://www.youtube.com/v/9PZBWB0sTZA?autohide=1&version=3&autohide=1&feature=share&attribution_tag=phbcWT3unYNpMH9PYQaqsg&showinfo=1&autoplay=1

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

FORMAÇÃO HUMANO-AFETIVA E COMUNITÁRIA por Álbuns do cmsfassisblogspotcombr on Fotoalbum

FOTOS DOS TRÊS DIAS DA PALESTRA

1º DIA – 05/11: A PESSOA CONSIGO MESMA.

2º DIA – 06/11: A PESSOA COM O GRUPO.

3º DIA – 07/11: A PESSOA COM A COMUNIDADE.
Local: Comunidade Santo Antônio/Saudade
Horário: 19h30’ 
ASSESSOR: BRUNO MARCATO – PSICÓLOGO
“A meta é que todos juntos nos encontremos unidos na mesma fé e no conhecimento do Filho de Deus, para chegarmos a ser o homem perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento, é a plenitude de Cristo”. (Ef 4, 13)

PÁROCO: Pe. JOSÉ VIDAL DE AMORIM
VIGÁRIO PAROQUIAL: Pe. CARLOS ALBERTO GOMES DA SILVA JUNIOR.

 

VER FOTOSÚLTIMO DIA DA FORMAÇÃO HUMANO-AFETIVA E COMUNITÁRIA por Álbuns do cmsfassisblogspotcombr on Fotoalbum

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM –ANO C – 10/11/2013

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM –ANO C – 10/11/2013


ROTEIRO HOMILÉTICO DO 32.º DOMINGO DO TEMPO COMUM –ANO C – 10/11/2013

Comum 1332: Deus dos vivos

Aproxima-se o final do ano litúrgico.
A Liturgia nos oferece a oportunidade de aprofundar  
uma verdade importante de nossa fé:
"Eu creio na Ressurreição dos mortos".

Os primeiros livros da Bíblia não falam claramente da Ressurreição dos mortos.
Só mais tarde, começou-se a falar em Israel
de um despertar daqueles que estão dormindo no pó da terra.

Na 1a Leitura, temos a 1ª profissão de fé na Ressurreição. (2Mac 7,1-2.9-14)

No tempo da perseguição do rei Antíoco (± 170 aC),
a experiência da morte de muitos justos
fez nascer a esperança da Ressurreição.
Nessa época, temos o belo testemunho da Mãe e os sete filhos Macabeus.
Eles são obrigados a violar a prática religiosa dos antepassados.
Fortalecidos pela esperança da ressurreição,
eles preferem enfrentar as torturas e a própria morte, a transgredir a Lei...
Vejamos as respostas corajosas dos primeiros quatro irmãos:

- Um deles, tomando a palavra em nome de todos, falou assim:
  "Estamos prontos a morrer, antes de violar as leis de nossos pais".
- O Segundo, prestes a dar o último suspiro, disse:
  "Tu, ó malvado, nos tiras desta vida presente. Mas o Rei do universo nos
   ressuscitará para uma vida eterna, a nós que morremos por suas leis"
- Depois começaram a torturar o terceiro. Apresentando a língua e as mãos,
  diz: "Do céu recebi estes membros... no céu espero recebê-los de novo..."
- E o quarto quase a expirar: "Prefiro ser morto pelos homens,
  tendo em vista a esperança dada por Deus, que um dia nos ressuscitará.
  Para ti, porém, ó Rei, não haverá ressurreição para a vida".  

* São as afirmações mais claras do A.T. sobre a vida além da morte.
Assim mesmo tinham uma idéia ainda muito imperfeita.
Era apenas a idéia de uma "revivificação dos justos",
um readquirir no outro mundo uma vida semelhante a de antes.
A idéia foi se desenvolvendo, até ser completamente iluminada por Cristo.

No Evangelho, Jesus fala claramente da Ressurreição, afirmando
que "Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos". (Lc 20,27-38)

- Essa idéia imperfeita de Ressurreição existia ainda no tempo de Jesus.
Alguns Saduceus, que não acreditavam na Ressurreição,
inventaram uma história e fizeram uma pergunta capciosa
que visava ridicularizar a doutrina da ressurreição e da vida futura:
Uma mulher viúva sem filhos... casou com 7 maridos sucessivamente ... 
Com quem ficará na vida futura?

- Jesus responde:

1. Aos Fariseus (que acreditavam numa ressurreição imperfeita):
A Ressurreição não é apenas um despertar do sepulcro para retomar a vida
de antes. A vida com Deus é uma realidade completamente nova e distinta. 
É um dom maravilhoso que o Pai reservou para todos os seus filhos.
Seremos imortais, glorificados, não mais sujeitos às leis da carne.
Por isso, será desnecessário o matrimônio para a conservação da espécie.

2. Aos Saduceus: Afirma a existência da vida futura:
Deus se manifestou a Moisés como o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó,
muitos anos depois de terem desaparecido deste mundo.
Isso quer dizer que eles não estão mortos, mas vivem atualmente em Deus. 
Portanto, se Abraão, Isaac e Jacó estão vivos, podemos falar de Ressurreição.

A RESSURREIÇÃO:

- A Ressurreição é a esperança que dá sentido a toda a caminhada do cristão.
A fé cristã torna a esperança da ressurreição uma certeza absoluta,
pois Cristo ressuscitou e quem se identifica com Cristo nascerá com ele
para a vida nova e definitiva.
A nossa vida presente deve ser uma caminhada tranqüila, confiante, alegre,
em direção a essa nova realidade.

- A Ressurreição não é a continuação da vida que vivemos neste mundo;
mas é a passagem para uma vida nova onde, sem deixarmos de ser nós próprios, seremos totalmente outros... É a realização da vida plena.

- A certeza da Ressurreição não deve ser, apenas, uma realidade que esperamos; mas deve ser uma realidade que influencia, desde já, a nossa existência terrena. É o horizonte da Ressurreição que deve influenciar as nossas atitudes;
é a certeza da ressurreição que nos dá a coragem de enfrentar
as forças da morte que dominam o mundo,
de forma a que o novo céu e a nova terra que nos esperam
comecem a desenhar-se desde já.

A Liturgia nos apresenta uma verdade consoladora:
Viemos de Deus e, com a morte, voltamos para ele.
A Morte não nos deve assustar: É o encontro maravilhoso
com os amigos e parentes, que foram na nossa frente.
E, sobretudo, vai ser o encontro com o melhor dos amigos: DEUS.
Nossa vida não termina aqui: ressuscitaremos...
"Nosso Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos..."

- Cristo nos garante: "Eu sou a Ressurreição e a Vida.
  Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá". (Jo 11,25)

- "A esperança cristã é a ressurreição dos mortos:
Tudo o que nós somos, o somos na medida
em que acreditamos na Ressurreição." (Tertuliano)

                         Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 10.11.2013

sábado, 2 de novembro de 2013

SÃO FRANCISCO DE ASSIS FILME COMPLETO DUBLADO EM PORTUGUES

http://www.youtube.com/v/9IizwRIIC3k?version=3&autohide=1&autohide=1&feature=share&autoplay=1&showinfo=1&attribution_tag=vHSujr2NTLrKiRVz6PzrPQ