quinta-feira, 26 de junho de 2014

ROTEIRO HOMILÉTICO 13.º DOMINGO T.C. SOLENIDADE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS – ANO A – VERMELHO – 29.06.2014

ROTEIRO HOMILÉTICO 13.º DOMINGO T.C. SOLENIDADE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS – ANO A – VERMELHO – 29.06.2014
                  C1413 Pedro e Paulo:  O Primado

A Liturgia de hoje celebra a festa solene de dois apóstolos,
que tiveram uma presença marcante na Igreja primitiva:
São Pedro e São Paulo.
PEDRO, DISCÍPULO de Jesus,
escolhido por ele como o primeiro Papa e
PAULO, o primeiro MISSIONÁRIO,
que levou a Igreja ao mundo.
Os dois personificaram a identidade da Igreja, como discípulo e missionário.
A celebração de hoje é muito antiga, anterior até a própria festa do Natal.

As Leituras bíblicas falam desses dois grandes apóstolos:

Na 1a Leitura, aparece PEDRO: preso pelas autoridades...
para agradar os judeus... com data marcada para morrer. (At 12,1-11)

- Vemos o Testemunho, que gera oposição e perseguição.
- a Atitude da Igreja, que unida e solidária reza por Pedro.
- a Presença efetiva de Deus, na comunidade da Igreja, que atende e liberta...

Na 2a Leitura, PAULO: (também preso, prestes a morrer, ano 67),
escreve um Testamento espiritual de sua vida a serviço do Evangelho,
um caminho a ser seguido por todos os cristãos...
    "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate...
      terminei a corrida... conservei a fé... E agora aguardo o prêmio dos justos.
      O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..." (2Tm 4,6-8.17-18)

No Evangelho, Cristo confere a PEDRO o Primado sobre a Igreja. (Mt 16,13-19)

O texto é uma Catequese sobre o Papel eclesial de Pedro. Tem duas partes:

1. de caráter cristológico: Define a identidade de JESUS: "Quem sou eu"?
   - Na perspectiva dos homens, Jesus é apenas um HOMEM bom e justo...
   - Na opinião dos discípulos: "Jesus é o CRISTO, o Filho de DEUS".
     O Messias esperado por Israel para libertar e salvar o seu povo,
     Filho de Deus: profunda unidade e intimidade entre Jesus e o Pai...
     * Quem é Jesus para nós? Que lugar ele ocupa em nossa vida?

2. de caráter eclesiológico: A IGREJA é convocada à volta de Pedro:
     "Pedro, és a Rocha (pedra) sobre a qual edificarei a minha Igreja".
   - Essa "Rocha" é a fé que Pedro e a comunidade dos discípulos professaram:
     A fé em Jesus como Messias, Filho de Deus vivo.
   - "O Poder da morte nunca poderá vencê-la".
      Jesus garante a estabilidade e a firmeza da Igreja frente às forças do mal.
   - "O poder das chaves": Revela a futura missão de Pedro:
      "Pedro recebe 'as chaves do Reino' e ocupa o primeiro lugar,
        com a missão de guardar a fé na sua integridade e
        de confirmar os seus irmãos". (CCIC 109)
    - "Atar e desatar": A Pedro e à Comunidade é confiado o poder
  de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamento de Jesus
  aos desafios do mundo e acolher na comunidade todos aqueles
  que aderem à proposta de Salvação, que Jesus oferece.
   *A IGREJA é a Comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus
     como "o Messias, o Filho de Deus".

+ A Bíblia nos fala da vocação e da atividade deles:

SÃO PEDRO: Simão era um pescador de Betsaida, estabelecido em Cafarnaum.
Cristo lhe muda o nome e o chama "Pedra", porque teria a missão de ser
a "pedra fundamental" da futura comunidade que chamaria de Igreja.
Simão Pedro é uma das primeiras testemunhas que vê o sepulcro vazio
e merece uma aparição especial de Jesus ressuscitado.
Depois da ascensão, ele toma a direção da comunidade cristã e
é o primeiro a tomar consciência da necessidade de abrir a Igreja aos pagãos. Essa missão espiritual não o livra das deficiências do seu temperamento.
Paulo não hesita em contradizê-lo na famosa discussão de Antioquia,
para convidá-lo a libertar-se das práticas judaicas.
Quando Pedro vai a Roma torna-se o apóstolo de todos.
Cumpre, então, plenamente, sua missão de "pedra angular", reunindo num
só "edifício" os judeus e os pagãos e ratifica esta missão com seu sangue.

SÃO PAULO chega a Jesus por um caminho diferente.
Conhece-o como um adversário, que deve ser combatido,
como aquele que anuncia um deus diferente dos mestres de Israel...
Um dia no caminho de Damasco é iluminado por uma luz do alto e
compreende que Jesus crucificado é o Messias de Deus.
A partir daquele momento torna-se um Discípulo fiel e
um ardoroso Missionário que percorre, em quatro ou cinco viagens,
o mundo conhecido de então, pregando o Evangelho
e fundando novas comunidades cristãs.

+ A IGREJA continua a OBRA de Cristo...
Na Igreja, Pedro e seus sucessores são os chefes visíveis,
aos quais Cristo conferiu um poder e uma autoridade especial.
Eles deverão se constituir um sinal de unidade da comunidade
edificada por Cristo. "Aquele que preside à caridade". (Irineu de Lion)

Por isso, nesse dia em que a Liturgia relembra esses baluartes da Igreja primitiva, celebramos também o DIA DO PAPA.

Hoje o Papa continua a Missão de Pedro e o Testemunho de Paulo,
com fidelidade e zelo, como pastor e guia.
Gratidão ao Senhor pela presença e pela vida do Papa Francisco.
A Igreja vive outros tempos com o carisma e testemunho deste simples homem que abraça a todos no seguimento a Jesus, humilde e pobre.


                                 Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 29.06.2014

ROTEIRO HOMILÉTICO 13.º DOMINGO T.C. SOLENIDADE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS – ANO A – VERMELHO – 29.06.2014



CONVITE DA COMUNIDADE APOSTOLO PAULO DA FESTA DO PADROEIRO


domingo, 22 de junho de 2014

REFORMAS PREDIAL DA COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS



Após o término da reforma do salão com novas portas de alumínio (fotos anexo), a Ceb São Francisco de Assis dando andamento de melhorias em suas dependências predial, agora está trocando as janelas de ferro das salas de catequese para de alumínios espelhada de vidros, vai ficar chick! Parabéns a Equipe de Coordenação Patrimonial! 




CONVITE DA SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO

Por ocasião do 27.º aniversário de fundação e posse da nova diretória, convida a todos para a Missa no sábado dia 28 de junho de 2014 às 18:00Hs na Igreja São Francisco de Assis – Bairro Santa Maria II, Barra Mansa.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Tapete para Celebração da Solenidade de Corpus Christi em 19.06.2014

Tapete para Celebração da Solenidade de Corpus Christi em 19.06.2014 confeccionado pelos jovens das 17 comunidades da Paróquia Santo Antônio de Pádua de Barra Mansa Diocese de Volta Redonda e Barra do Pirai. Ficou marcado uma comunhão dos jovens se interagindo para uma finalidade devocional que contribui para o crescimento mutuo na fé e na atividade paroquial. Parabéns a todos que participaram!
Prontos para Celebração da Solenidade de Corpus Christi às 19:00Hs na Igreja paroquial no Bairro Saudade de Barra Mansa seguida da procissão de Corpus Christi pelas principais ruas do bairro.





TAPETE DE CORPUS CHRISTI 19.06.2014 - SAUDADE

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ROTEIRO DO HOMILÉTICO 12 º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A - VERDE - 22 DE JUNHO DE 2014.



Leituras (Jeremias 20,10-13) / / Salmo responsorial 68/69 / / (Romanos 5,12-15) / / Evangelho (Mateus 10,26-33)

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 12.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A – VERDE - 22 DE JUNHO DE 2014


LeituraS (Jeremias 20,10-13) // Salmo responsorial 68/69 // (Romanos 5,12-15) // Evangelho (Mateus 10,26-33) 
Comum 1412: O Medo

No domingo passado, vimos que Deus chama e envia
inúmeras pessoas para realizar seu Plano de Salvação. 

As leituras bíblicas deste domingo falam das dificuldades
que os discípulos encontrarão para serem fiéis a esse chamado,
mas garantem também que o amor de Deus não os abandona.

A 1a Leitura apresenta o drama vivido pelo profeta do JEREMIAS.
Para ser fiel à sua missão, experimenta perseguição, solidão e abandono.
No entanto não deixa de confiar em Deus. (Jr 20,10-13)

No começo, teve medo e resistiu:
     "Vê, Senhor, que eu não sei falar, sou ainda menino".
- E o Senhor não desiste:
      "Para onde eu te enviar, irás; e o que eu te mandar, falarás:
       não tenhas MEDO, pois eu estarei contigo para te livrar".
- Acolhendo a ordem do Senhor, Jeremias vai a Jerusalém e
diante do templo pronuncia um discurso violento:
acusa as autoridades, desmascara suas trapaças e
prediz a destruição do templo de Jerusalém.
- A reação foi imediata: foi preso incomunicável numa cruel prisão...
Considerado um "Profeta da desgraça",
sentiu-se repudiado pelo povo e abandonado pela própria família...

- Aí surgem as "Lamentações de Jeremias", que são verdadeiros desabafos,
em que o profeta expõe a sua amargura.
No entanto não deixou de confiar em Deus, no seu poder, na sua justiça
e no seu amor e anunciar com coerência e fidelidade.
Ele sabe que Deus nunca abandona aqueles que procuram
testemunhar no mundo as suas propostas, com coragem e verdade.

Na 2ª Leitura, São Paulo afirma que para a salvação
o essencial não é cumprir a Lei de Moisés,
mas acolher a oferta de Salvação que Deus faz a todos por Jesus. (Rm 5,12-15)

O Evangelho continua O "Sermão apostólico".
São recomendações de Jesus ao enviar os apóstolos em Missão.
O tema central é a afirmação "não tenhais medo", repetido três vezes.  
E aponta três tipos de medo, que poderão encontrar:

1. Medo do fracasso (fiasco).
   JC. garante: Apesar das provocações e dificuldades,
         a sua mensagem se difundirá e transformará o mundo...
2. Medo da morte: (maus tratos... ou a própria morte...)
   JC. afirma que decisivo não é a morte física, mas perder a vida definitiva.
3. Medo pela sobrevivência (por causa da perseguição...):
JC. convida os discípulos a terem confiança na Providência de Deus.
E ilustra a solicitude de Deus com duas imagens:
Os pássaros de que Deus cuida e os cabelos que Deus conta...
Se Deus cuida dos pássaros... tanto mais dos discípulos do seu Filho...
Não tenhais medo dos homens... tende confiança em Deus!)

+ O Medo ainda nos acompanha:
- Por Medo, a pessoa se tranca dentro de seu pequeno mundo,
  cada vez mais se isola da sociedade.
- Por Medo, levanta muros protetores cada vez mais altos,
  criam-se condomínios mais fechados e seguros,
  como se isso resolvesse o problema do medo.
- Medo da doença... do desemprego... (Qual o nosso maior medo?)

O MEDO é também um grande impedimento
ao anúncio do Evangelho e à sincera profissão de fé.
- Por Medo de serem criticados ou desprezados,
muitos deixam de anunciar as maravilhas do Reino.
- Por Medo ou vergonha, muitos se omitem diante dos critérios em voga
sobre amor e família, sexo e casamento, matrimônio e divórcio, vida e aborto, educação e liberdade, dinheiro e direitos humanos.
E quando os princípios da moral cristã são taxados de antiquados,
ficam assustados, confusos, desorientados... 
Será que vale a pena continuar remando contra a maré?
- E por medo ou vergonha, se calam... e cedem ao velho respeito humano...

Para esses, Jesus adverte: "Quem me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante do meu Pai, que está nos céus".

A Palavra de Deus de hoje convida-nos a fazer a descoberta desse Deus
que tem um coração cheio de ternura, de bondade, de solicitude.
Se nos entregarmos confiadamente nas mãos desse Deus,
que é um PAI que nos dá confiança e proteção e
é uma MÃE que nos dá amor e que nos pega ao colo,
quando temos dificuldade em caminhar,
não teremos qualquer receio de enfrentar os homens.
Ele nos garante: "Não tenhais medo, eu venci o mundo".
E com ele também nós venceremos...

+ Dia do migrante: "Basta de Migração forçada"
   - Vítima também do medo: do desemprego, da fome, da doença,
      da violência, da injustiça, da discriminação...
 * Qual a nossa atitude para os migrantes: Acolhida, espaço, oportunidade?

                                           Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 22.06.2014

è Veja abaixo o poema: "Nas asas do sonho".



NAS ASAS DO SONHO

Nas asas do sonho partem os migrantes,
aos milhares e milhões põem-se em marcha;
das terras do desemprego e da fome
rumam em direção às terras do trabalho e do pão;
rompem leis, fronteiras e obstáculos,
fortes e frágeis na luta pela vida.

Mas a cada esquina tropeçam e caem
com os mil rostos e mil ciladas da morte:
morte filha do tráfico e da violência,
que cedo ceifa a flor da juventude;
morte filha do trabalho explorado e escravo,
que cansa antes do amanhecer e encurva antes dos trinta;
morte indefesa e inocente, filha da indiferença,
que se alimenta de vidas não nascidas;
morte em meio às tempestades da travessia,
que no mar ou no deserto frustra o sonho;
morte filha da pobreza e da inanição,
que a conta-gotas mata os desenraizados;
morte da fauna e da flora, grito da terra devastada,
a bio em suas distintas formas ameaçada.

Morte nas ruas, cotidiana, quase “cultural”,
sangue quente na telinha e nas páginas do jornal;
morte do planeta, destruição do meio ambiente,
água e ar, rios e florestas, animais e gente!
morte espetáculo, na cidade e no campo, banal;
espalha silêncio e medo, como coisa natural.

Teimosos, voltam a erguer-se o sonho e o migrante;
nas asas do vento, vencem ambos o caminho;
o sonho se faz raiz, se faz broto e se faz tronco,
se faz árvore, se faz flor e se faz fruto;
no chão de uma nova pátria planta raízes,
que hão de forjar uma cidadania sem fronteiras,
onde acima da raça, língua ou cultura, está a vida.

Pe. Alfredo J. Gonçalves


SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

Corpus 2014: O Pão da Vida

Na solenidade de Corpus Christi,
queremos recordar que os atos redentores de Cristo,
que culminam na sua morte e ressurreição,
atualizam-se na Eucaristia, celebrada pelo Povo de Deus
e presidida pelo ministro ordenado.
Por isso, redescobrir a Eucaristia na plenitude é redescobrir o CRISTO.

Hoje queremos agradecer a Deus por este grande dom, que Cristo nos deu.
Ao redor do altar se constrói a comunidade cristã e a vida comunitária.
A Eucaristia é a síntese espiritual da Igreja,
a plenitude de comunhão do homem com Deus,
fonte dos valores eternos e experiência profunda do divino.
Participar da eucaristia dominical é sinal inequívoco
de identidade cristã e de pertença à Igreja.
Por isso, a Missa é o momento privilegiado que possibilita
o encontro com Deus a níveis de fé e de compromisso humano.

As leituras refletem o sentido da Eucaristia.

Na 1ª Leitura Moisés explica o sentido do MANÁ enviado por Deus
para alimentar o Povo no caminho do deserto.
"O Senhor te alimentou com o Maná, para te ensinar que não só de pão
vive o homem, mas tudo quanto sai da boca de Deus". (Dt 8,2-23.14b-16a)

* O maná é memorial da ação de Deus no passado e
   anuncio profético de um novo Pão,
   que Jesus prometeu aos homens: a sua Palavra e o seu Corpo.
   O amor de Deus provado no passado, é garantia para o presente e o futuro

Na 2ª Leitura, Paulo afirma que formamos em Cristo UM SÓ CORPO.
A Eucaristia não celebra só a nossa união com Deus e
a nossa identificação com Cristo; celebra também a união com os irmãos:
"O pão é um só, assim nós, embora muitos, somos um só corpo". (1Cor 10,16-17)

O Evangelho apresenta o final do Discurso do PÃO DA VIDA.
Eu sou o pão vivo, que desceu do céu.
Quem come desse pão viverá eternamente". (Jo 6,51-58)

Jesus fez um grande milagre: multiplicou os pães e os peixes,
para alimentar uma multidão de pessoas.
Jesus queria introduzir uma grande mensagem: "Ele dará um outro pão".
O pão do céu é a Palavra de Deus, a mensagem do Pai que Jesus veio trazer.
Esta palavra é para os homens verdadeiro pão da vida.

Mas para que essa Palavra se transforme em vida,
deve encarnar-se nas pessoas, deve tornar-se concreta, visível.
A encarnação perfeita dessa Palavra é Jesus.

- Quando nós comemos um pão material, ele é assimilado,
  se torna parte de nós mesmos, se transforma na nossa própria carne.
- Jesus diz que o Pão é ele mesmo.
  É a sua pessoa que deve ser comida, que deve ser assimilada.

Comungar o Corpo de Cristo significa:

ASSIMILAR a realidade humana de Cristo e
IDENTIFICAR-SE com ele no cumprimento da vontade do Pai.
Significa oferecer a nossa pessoa, para que ele possa continuar
a viver, a sofrer, a doar-se e a ressuscitar em nós.
Para que produza resultado, a Eucaristia deve ser recebida com fé,
isto é, com a disposição de se deixar transformar na pessoa de Jesus.

+ O sentido da Festa:

A Igreja reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus,
que continua presente, vivo e atuante em meio de nós.

"Reunido com os apóstolos na ultima ceia,
para que a memória da Cruz salvadora permanecesse para sempre,
Jesus se ofereceu a vós como Cordeiro sem mancha,
e foi recebido como sacrifício perfeito.
Pela comunhão neste admirável mistério, vós santificais os vossos fiéis,
para que a mesma fé ilumine e a mesma caridade reúna
todos os homens que habitam um só e mesmo universo.
Assim nos aproximamos com alegria da mesa de tão grande mistério,
para que impregnados da vossa graça nos transformemos ainda na terra
em cidadãos do vosso Reino". (Prefácio)

Na Quinta-Feira Santa a Igreja celebra a instituição da Eucaristia.
Mas na solenidade de Corpus Christi estão presentes outros fatores
que justificam sua existência no calendário litúrgico anual.
- É uma celebração mais festiva e alegre da Eucaristia (fora da semana santa).
- É uma manifestação pública de fé na Eucaristia.
  em que está presente o dado afetivo da devoção eucarística.
  Daí o costume de fazer a procissão pelas ruas da cidade.

O Sentido da Adoração:

Adorar quer dizer colocar-se diante do pão partido,
que nos torna presente a vida de Jesus, partido por amor aos homens e
ver como, onde, quando podemos realizar alguma coisa semelhante.

Só quando nos mantemos nesta disposição
de nos deixar transformar na pessoa de Jesus,
podemos realmente afirmar
que toda a nossa vida está iluminada pela Eucaristia.


                                            Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 19.06.2014

domingo, 15 de junho de 2014

SACRAMENTO DA CRISMA PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

SACRAMENTO DA CRISMA 
Paróquia Santo Antônio de Pádua - BARRA MANSA R / J
DIOCESE DE Barra do Piraí E VOLTA REDONDA

terça-feira, 10 de junho de 2014

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 11.º DOMINGO. T. COMUM. – SANTÍSSIMA TRINDADE, SOLENIDADE – ANO A – BRANCO – 15.06.2014

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 11.º DOMINGO. T. COMUM. – SANTÍSSIMA TRINDADE, SOLENIDADE – ANO A – BRANCO – 15.06.2014
FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/ - Missa PR: Gl, Cr, Pf dos domingos cms.
LEITURAS:  Ex 34,4b-6.8-9 // Sl – Cânt.: Dn 3,52.53.54-55 (R/.52b) // 2Cor 13,11-13 // Jo 3,16-18 (Deus enviou seu Filho ao mundo, para que o mundo seja salvo por ele).       
      Páscoa 1409: A Trindade
Celebramos hoje a festa da Santíssima Trindade,
Essa festa não um convite para decifrar o "Mistério",
que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas",
mas uma oportunidade para contemplar nosso Deus,
e purificar o nosso coração das falsas idéias de Deus.
O Deus cristão não é solitário, é amor, é família, é comunidade e
criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Não é fácil falar de Deus... pela sua grandeza, pela nossa pequenez e
pela idéia que nos passaram na infância, de que esse "Mistério"
é uma coisa difícil que não podemos entender.
Esse Mistério é tão sublime que nunca poderemos compreender em plenitude,
mas podemos e devemos crescer no seu conhecimento...
A própria Bíblia é uma contínua e progressiva revelação de Deus.
E esse Mistério só foi revelado pelo próprio Cristo.

As leituras de hoje aprofundam o tema:

Na 1ª Leitura, Deus se revela a Moisés como o Deus do amor e da misericórdia,
o Deus próximo que vem ao encontro do homem. (Ex 34,4b-6;8-9)

- Moisés intercede pelo povo, que se afastara de Deus e da Aliança.
  Perdoa os nossos pecados... Caminha conosco..."  .
E Deus renova a Aliança com Israel.
Deus é fiel, apesar da infidelidade de Israel.

O Antigo Testamento não tinha conhecimento do Mistério da Trindade.
O mais importante nessa etapa da revelação
era a UNICIDADE e ESPIRITUALIDADE de Deus,
assim como seus a tributos de ONIPOTÊNCIA e MISERICÓRDIA,
como nos mostra o texto de hoje.  

 A 2a Leitura mostra que Deus é um Deus próximo,
permanece sempre "conosco" e é para conosco graça, paz e comunhão.
Paulo saúda os primeiros cristãos com uma fórmula trinitária,
que repetimos ainda hoje no início das Missas:
"A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco".  (2Cor 13,11-13)

Essa saudação atribui a cada pessoa da Trindade um dom ou uma função,
embora toda ação salvadora seja comum na Santíssima Trindade:
- O PAI é aquele que tomou a iniciativa de salvar os homens,
  destinando-os a uma felicidade eterna, na sua família;
- O FILHO é aquele que realizou essa obra de salvação,
  com a sua vinda ao mundo e a sua fidelidade até a morte;
- O ESPÍRITO, o Amor que une o Pai com o Filho,
  é aquele que foi infundido no coração de todos os cristãos no Batismo.

O Evangelho mostra um Deus que salva.
Deus se revelou ao mundo por meio de seu Filho.
Cristo é o lugar de encontro de Deus com o homem
e do homem com Deus. Quem crê no Filho se salva. (Jo 3,16-18)

- "Deus amou de tal forma o mundo que lhe DEU O SEU FILHO unigênito..."
- "Deus não o enviou ao mundo para JULGAR, mas para SALVAR".
- "Quem não crê, JÁ ESTÁ CONDENADO".

    * Segundo João, o juízo será feito AGORA pelo próprio homem,
       toda vez que acolhe ou recusa a proposta de salvação que Deus lhe faz.

Por que Deus revelou esse Mistério?
Com certeza, não foi para criar um problema na sua compreensão.
Porque nos ama, ele revela os segredos íntimos da vida divina e
e nos INTRODUZ NA SUA FAMÍLIA.
- Em nós está o PAI, que nos chamou do nada, nos insuflou o sopro da vida,
  nos deu um nome, nos confiou uma missão.
- Em nós está o FILHO, que entregou sua vida por nós.
- Em nós está o Espírito Santo que nos ilumina e fortalece nos caminhos de Deus.
E toda essa maravilha veio até nós pelo BATISMO.

Ter esse tesouro precioso dentro de nós é uma dignidade,
que deve provocar em nós três atitudes:
- ADORAÇÃO: Como não dar glória, bendizer e agradecer
  o hóspede divino, que faz de nossa alma um verdadeiro Santuário?
- AMOR: Deus, apesar de sua grandeza, fica conosco como um pai amoroso.   
  Como não corresponder a seu amor?
- IMITAÇÃO: O Amor nos levará à imitação da Santíssima Trindade,
  dentro do possível de nossa pequenez...

Por que essa Festa?
Não é tanto para desenvolver a doutrina da Trindade,
mistério central de nossa fé e de nossa vida cristã,
mas um momento para relembrar de onde viemos e
a comunhão que devemos restaurar em nós,
para sermos de fato a sua imagem e semelhança.

Somos chamados a ser reflexos da Santíssima Trindade,
sinais de comunhão, de partilha e esperança,
num mundo tão dividido, individualista e desesperançado.

Renovemos nossa fé, recebida no Batismo em nome da Trindade,
cantando: Prometi...


                                           Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa- 15.06.2014

ROTEIRO HOMILÉTICO DO 11.º DOMINGO. T. COMUM. – SANTÍSSIMA TRINDADE, SOLENIDADE – ANO A – BRANCO – 15.06.2014

Missa PR: Gl, Cr, Pf dos domingos cms.

LEITURAS:  Ex 34,4b-6.8-9 // Sl – Cânt.: Dn 3,52.53.54-55 (R/.52b) // 2Cor 13,11-13 // Jo 3,16-18 (Deus enviou seu Filho ao mundo, para que o mundo seja salvo por ele).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ROTEIRO HOMILÉTICO DO DOMINGO. SOLENIDADE DE PENTECOSTES – VERMELHO – ANO A – 08.06.2014


FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/
Ofício pr: Cl, Sequência, Cr, Pf próprio. – No Cânon Romano: “Em comunhão” pr.
LEITURAS: At 2,1-11 // Sl 103(104), 1ab e 24ac. 29bc-30.31 e 34 (R/.30) // 1Cor 12,3b-7.12-13 // Jo 20,19-23.

                Ao terminar o Tempo Pascal, depois das Vésperas e completas, convém que se guarde o Círio pascal com veneração, no Batistério, para nele se acenderem as velas dos batizados.

ROTEIRO HOMILÉTICO DO DOMINGO. SOLENIDADE DE PENTECOSTES – VERMELHO – ANO A – 08.06.2014


FONTE: http://www.buscandonovasaguas.com/
Ofício pr: Cl, Sequência, Cr, Pf próprio. – No Cânon Romano: “Em comunhão” pr.
LEITURAS: At 2,1-11 // Sl 103(104), 1ab e 24ac. 29bc-30.31 e 34 (R/.30) // 1Cor 12,3b-7.12-13 // Jo 20,19-23.
                Ao terminar o Tempo Pascal, depois das Vésperas e completas, convém que se guarde o Círio pascal com veneração, no Batistério, para nele se acenderem as velas dos batizados.

Pentecostes 2014: "Vinde Espírito Santo"      

Celebramos hoje a festa de PENTECOSTES,
a festa conclusiva do tempo pascal.
Com o envio do Espírito Santo sobre os apóstolos,
marca-se o início da MISSÃO e o nascimento da IGREJA.

As leituras bíblicas nos falam do fato:

Na 1a Leitura, Lucas descreve como um fato solene,
acontecido em JERUSALÉM na festa judaica do Pentecostes,
50 dias depois da Páscoa.
O Espírito presente no início da vida pública de Jesus,
está presente também no início da atividade missionária da Igreja.
O Espírito Santo transforma profundamente os apóstolos
e une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Inúmeros ouvintes pedem o Batismo... (At 2,1-11)

+ O "Pentecostes" era uma festa judaica muito antiga,
   celebrada 50 dias depois da Páscoa.
 - Inicialmente era uma festa agrícola,
   que agradecia a colheita do trigo e oferecia as primícias.
- Posteriormente passou a celebrar a chegada do Povo de Israel ao Sinai,
   onde recebeu a Lei de Deus. (Tornou-se a festa da Lei, da Aliança).

* Lucas queria afirmar que na festa da entrega a Lei de Moisés,
   recebemos a nova Lei de Cristo: o Espírito Santo.
   - Daí apresentar os mesmos fenômenos do Sinai:
      trovões, vento forte, chamas de fogo...
   - Várias línguas... quer ensinar que a Igreja é destinada a todos os povos,
      sem barreiras de língua, raça ou nação.
   - Lembra o episódio da torre de Babel:
      Lá ninguém mais se entende... a se afastam uns dos outros...
     Aqui o Espírito inicia um movimento inverso.
     Todos falam uma língua que todos compreendem.
     Formam uma única família, onde todos se entendem e se amam.

Esse texto apresenta a Igreja como uma comunidade de irmãos
reunidos por causa de Cristo, animada pelo Espírito do ressuscitado,
que testemunha na história o projeto libertador de Jesus.

A 2a leitura, recorda a ação do Espírito Santo na Comunidade.
A Igreja unida em Cristo, formando um só corpo na diversidade de dons
e ministérios, que se manifestam para o bem comm. (1 Cor 12,3b-7.12-13)

No Evangelho,  João situa a recepção do Espírito Santo  
na GALILÉIA, no anoitecer do dia de Páscoa. (Jo 20,19-23)


Jesus ressuscitado vai ao encontro dos apóstolos,
oferece a paz e os plenifica com os dons do Espírito Santo.
- O "anoitecer", as "portas fechadas", o "medo" revelam
  a situação de uma comunidade desorientada e insegura.
- Entretanto, Jesus aparece "no meio deles". Os discípulos redescobrem
  o seu ponto de referência e recuperam a sua identidade.
- Jesus lhes deseja "a paz" ('Shalon'). Significa serenidade, tranqüilidade,   
  confiança, para os discípulos superarem o medo e a insegurança.
- Em seguida, Jesus "mostra-lhes as mãos e o lado".
  São os "sinais" da entrega total e amorosa de Jesus na cruz.  
- Depois, comunica o Espírito, com o gesto de soprar sobre os discípulos.
  Com o "sopro" de Deus na criação, o homem de barro adquiriu vida.
  com este "sopro" de Jesus, nasce o Homem Novo.
- Finalmente, Jesus explicita a missão dos discípulos:
  "Como o Pai me enviou... eu também vos envio..."

Embora as perspectivas de João e de Lucas sejam diferentes,
a finalidade é a mesma. Ambos mostram que o mesmo Espírito,
que acompanhou a ação missionária de Jesus,
continua assistindo a ação missionária de sua Igreja.

O Pentecostes continua:
Diante desses fatos grandiosos, talvez invejemos a sorte dos apóstolos
e esquecemos que o Pentecostes continua ainda hoje...

- Em NOSSA VIDA houve um Pentecostes.
  Animados pelo dom do Cristo Ressuscitado no BATISMO e
  fortalecidos pelo Espírito Santo recebido na CRISMA,
  somos enviados ao mundo como mensageiros da paz e da reconciliação.

- Na IGREJA: O Espírito Santo é a alma da Igreja. Faz nascer a Igreja
  e sempre a renova ao longo dos tempos, com seus dons e carismas.

- Na MISSÃO: "Como o Pai me enviou, eu também vos envio..."
O cristão é um enviado:
> Para viver e contagiar a Paz, às vezes tão ausente no mundo...
> para experimentar o perdão e a misericórdia (atitudes da igreja no mundo)...
> A ser construtores da Comunidade.

- NA MESMA LINGUAGEM: todos se entendem...
   todos falam a linguagem do amor...
   "O Espírito na aurora da Igreja deu a todas as nações
     o conhecimento da divindade e reuniu a variedade das línguas
     na confissão da mesma fé". (Prefácio)

Que Ele ilumine nossos passos, nosso agir e nossas escolhas.
Que Ele nos dê coragem e alegria para sermos
verdadeiros DISCÍPULOS e MISSIONÁRIOS de Cristo.


                       Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 08.06.2014